domingo, 22 de dezembro de 2013


Campeões da festa, Rafinha e Dante expõem diferença de 'tamanho' do Mundial

A discussão e tão antiga quanto o Mundial de Clubes: o torneio parece mais importante para sul-americanos do que para europeus...

  • Por Thiago Arantes, de Marrakech, para o ESPN.com.br- espn.com.br

Campeões da festa, Rafinha e Dante expõem diferença de 'tamanho' do Mundial
Rafinha e Dante com a taça do Mundial de Clubes: mais festa do que os colegas europeus
A discussão e tão antiga quanto o Mundial de Clubes: o torneio parece mais importante para sul-americanos do que para europeus.
Rafinha abraça Dante após primeiro gol do Bayern de Munique
Rafinha abraça Dante após primeiro gol do Bayern de Munique

E as cenas que se seguiram ao apito final no Grand Stade de Marakech, no Marrocos, ilustraram essa teoria. Logo que o jogo contra o Raja Casablanca terminou, com vitória do Bayern de Munique por 2 a 0, o lateral direito Rafinha ajoelhou-se e levou as mãos para o céu.
Depois, foi abraçar os colegas, todos mais serenos, sem grandes celebrações. A exceção era outro brasileiro, o zagueiro Dante.
Autor do primeiro gol da partida, ele não cansava de mostrar em gestos sua satisfação pela conquista e, depois que o capitão Phillip Lahm recebeu a taça, o brasileiro fez questão de estar com ela o tempo todo. Levou o troféu para a saudação à torcida e, quando passou pelos jornalistas na área de entrevistas do estádio, ainda estava com ele em mãos.
Reações muito diferente das de seus companheiros; segundo os brasileiros, porque, sim, o Mundial vale mais para sul-americanos do que para europeus.
"Eu procurei passar pra eles a importância desse torneio pros brasileiros. Eu tinha muita vontade, eu vi o Inter ganhar, o São Paulo um tempo atrás ganhar, vi o Corinthians no passado... Era algo que eu queria ganhar. Esse ano foi mágico", disse o zagueiro, enquanto segurava o troféu.
Para o lateral Rafinha, a festa mais acentuada dos brasileiros acontece pelo mesmo motivo: a diferença de peso que o evento tem para sul-americanos e europeus.
"É a primeira vez que sou campeão desse torneio. Claro que os alemães não comemoram muito porque pra eles não tem muita importância, mas pra nós brasileiros sabemos da importância de ser campeões do mundo e não é todo dia que temos essa chance", disse Rafinha.

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