segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Eleições 2024: Minas Gerais tem mais de 73 mil candidatos

Foto: Fábio Pozzebom/Agência Brasil
O estado de Minas Gerais registrou 73.210 pedidos de registro de candidaturas nas eleições municipais de 2024. Desses, 2.331 concorrem ao cargo de prefeito, 2.361 ao cargo de vice-prefeito e 68.518 ao cargo de vereador. Vale destacar que o número de candidatos a vice é maior que o de prefeito por conta de substituições já realizadas em algumas chapas. 

Ao todo, Minas Gerais dispõe de 853 vagas de prefeito e vice-prefeito e 8.528 vagas de vereador. 

Os dados estão disponíveis no sistema DivulgaCandContas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A plataforma mostra informações de cada candidato às eleições municipais deste ano, como cargo pretendido, situação do registro, declaração de bens, receitas e despesas da campanha, entre outros dados.

Perfil dos candidatos

De acordo com o sistema de Estatísticas Eleitorais do TSE, Minas Gerais tem 24.490 candidatas mulheres, o equivalente a 33% das candidaturas. Além disso, 54,31% dos homens e mulheres concorrendo a uma vaga no pleito de Minas se declaram pretos ou pardos, enquanto 44,52% se declaram brancos.

Cada pedido de registro de candidatura será julgado por um juiz eleitoral. Cabe ao juiz verificar se a pessoa cumpre os requisitos de candidatura e se está ou não em alguma situação de inelegibilidade. Os julgamentos devem ser concluídos até 16 de setembro.

⚫Via Brasil 61 

Novo DPVAT: confira o que já se sabe sobre o SPVAT

Foto: José Cruz/Agência Brasil  
Sancionado em maio de 2024, o antigo DPVAT (Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres), agora é denominado Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT) e voltará a ser cobrado em 2025. O valor, que será pago por proprietários de veículos automotores, ainda não foi estabelecido. 

Algumas questões sobre o retorno da cobrança já estão definidas, porém, outras não. Confira o que já se sabe até o momento:  

O que é o SPVAT/DPVAT e para que serve? 

O Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) era cobrado, anualmente, de donos de veículos terrestres. Até 2020, a cobrança acontecia nos meses de janeiro de cada ano. O valor da contribuição era diferente para cada tipo de veículo. Agora, com a chegada do SPVAT, a cobrança voltará a ser obrigatória para os proprietários de veículos e o pagamento continuará uma vez por ano. 

Os valores arrecadados são destinados a vítimas de acidentes de trânsito, sem levar em conta o tipo de veículo, de quem foi a culpa e o local do acidente. O seguro tem cobertura em todo o território nacional. 

Quem pode pedir a indenização do seguro?  

O SPVAT pode ser solicitado por qualquer pessoa vítima de acidente, independentemente de ser motorista, passageiro ou pedestre, tendo culpa ou não.  A única exigência é que exista alguma lesão decorrente do acidente. Haverá indenização mesmo quando o acidente é causado por um carro em situação irregular. 

No entanto, o projeto de lei já deixou de fora da cobertura de reembolsos casos relacionados às despesas cobertas por seguros privados; que não apresentarem especificação individual do valor do serviço médico e/ou do prestador de serviço na nota fiscal ou relatório; assim como de pessoas atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

Como fazer a solicitação? 

É importante destacar que a indenização para segurados está suspensa para acidentes ocorridos após 14 de novembro de 2023. De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), a volta das indenizações deve ocorrer depois da implementação e a efetivação de arrecadação. 

Em casos de acidentes ocorridos antes desse período, a vítima deve apresentar a solicitação com uma prova simples do acidente e do dano decorrente.

Em caso de morte, é necessário apresentar certidão da autópsia gerada pelo Instituto Médico Legal (IML), caso não seja comprovada a relação da morte com o acidente somente com a certidão de óbito.

A solicitação da indenização pode ser feita em até três anos após a data do acidente, ou o mesmo período após a data do óbito, em caso de morte. 

O SPVAT cobre danos materiais? 

O SPVAT não cobre danos materiais. Também não cobre acidentes sem vítimas; acidentes ocorridos fora do território nacional ou causados por veículos estrangeiros no Brasil. Também não cobre roubo, colisão ou incêndio dos veículos. 

O que acontece se o SPVAT não for pago?

O condutor que não pagar o SPVAT não poderá fazer o licenciamento e nem circular em via pública com o veículo. Apesar de não haver uma punição direta para o não pagamento, há uma impossibilidade de licenciamento do veículo. Circular sem o licenciamento é considerado infração gravíssima, com pena de multa no valor de R$ 293,47, 7 pontos na CNH e apreensão do veículo.

⚫Via Brasil 61 

Golpes do PIX: prejuízos devem chegar a R$ 3,7 bi até 2027

Foto: Lívia Braz
Mais de R$ 3,7 bilhões — esse é o valor que bandidos devem lucrar até 2027 com golpes via PIX. O valor foi estimado e divulgado pelo Relatório de Fraude Scamscope, desenvolvido pela ACI Worldwide em parceria com a GlobalData. E mostra que apesar da evolução da tecnologia, ainda há um longo caminho a percorrer para aumentar a segurança do usuário. 

Segundo o advogado especialista em Direito Bancário, Luís Guilherme Martins Lima, os golpes mais comuns com PIX e outras transações digitais são clonagem de whatsapp, perfis falsos no whatsapp, falsos funcionários de bancos e QR codes adulterados. 

“Na clonagem de whatsapp, o golpista finge ser de uma empresa e pede o código de segurança, se a pessoa não tiver acionado a segurança em duas etapas, o criminoso rouba o perfil dela, depois o golpista pede dinheiro aos contatos da vítima por whatsapp. É muito difícil recuperar esse dinheiro, porque a pessoa  transferiu voluntariamente, mesmo que enganada”, esclarece o advogado. 

Outros crimes comuns
Perfil falso no Whatsapp: Outro golpe muito comum que envolve o PIX é o do perfil falso no whatsapp. Neste caso, o criminoso cria um perfil falso usando a foto da vítima, entra em contato com os amigos e parentes dela, diz que mudou de número e pede dinheiro de forma urgente pelo PIX.

Falso funcionário de banco: Neste caso o golpista se passa por um funcionário de banco e pede para a vítima fazer uma transferência ou passar informações.

QR Code adulterado: O criminoso troca códigos de doações em lives por um código que direcione o dinheiro para o golpista.

Para evitar cair em golpes 
O advogado Luís Guilherme Lima dá algumas orientações para evitar cair em golpes.

“Sempre verifique quem é o remetente dos e-mails e evite clicar em links suspeitos. Não clique em links para cadastrar a chave PIX que chegam por e-mail, WhatsApp, redes sociais ou SMS, faça isso só em canais oficiais dos bancos, como aplicativos de Internet Banking. Nunca compartilhe o código de verificação que você recebe ao cadastrar a chave PIX. Confirme sempre com amigos ou parentes — por ligações — se realmente foram eles que pediram dinheiro antes de fazer a transferência.”

Além disso, mantenha a autenticação de dois fatores ativada e evite informações sensíveis por telefone ou mensagem, alerta o especialista.

O que fazer quando notar que caiu num golpe
Se você for vítima de um golpe, a primeira coisa a fazer é bloquear seus cartões de crédito e débito, carteiras digitais e outros serviços financeiros que possam estar comprometidos. 

“Depois avise ao banco sobre a sua situação para que eles monitorem qualquer atividade suspeita e, se possível, revertam as transações” , indica o advogado.
Além disso, é importante trocar todas as senhas que possam ter sido comprometidas — e-mail, redes sociais e contas bancárias.

Em seguida faça um boletim de ocorrência e avise seus amigos e familiares, já que os golpistas — em poder das suas informações — podem tentar fazer golpes com pessoas próximas. 

Além disso, é importante procurar um advogado, de preferência especialista em direito do consumidor ou direto bancário, para que ele possa te orientar como proceder legalmente para tentar recuperar os valores perdidos e proteger seus direitos.

⚫Via Brasil 61 

DEFINIDOS OS FINALISTAS DA TERCEIRONA IPATINGUENSE

Novo Cruzeiro e União do Revés sobem para a Série B de 2025

Foram conhecidos os dois finalistas e, consequentemente, os dois clubes que sobem para a Série B do Campeonato Amador de Ipatinga em 2025. O União do Revés empatou com o Pedra Branca na partida de ida por 1 a 1. Neste domingo, na volta, em Revés do Belém, bateu o Pedra Branca por 2 a 0, avançando para a grande final e garantindo o acesso. Os gols do jogo anotados por Jefte e Matheus Caíque. Um detalhe: Jefte com o gol anotado neste domingo se isolou na artilharia da competição com 8 gols. No outro duelo da semifinal, o Novo Cruzeiro venceu as duas partidas contra o Recanto. Na ida: 2 a 0. Neste domingo, pelo jogo de volta, mais um triunfo: 2 a 1. Os gols deste domingo: Gabriel e Tigrão para o Novo Cruzeiro; Gustavo, descontou. O Novo Cruzeiro, além de finalista, garante o acesso. A grande final contra o União do Revés será em jogo único. 

Fotos: LDI e álbum pessoal - Jogos entre União do Revés x Pedra Branca, Recanto x Novo Cruzeiro; Matheus Caíque (à esquerda) ao lado de Jefte - artilheiro do campeonato - (à direita) - jogadores do União do Revés; Tigrão, Marcos Jr e Dudu (jogadores do Novo Cruzeiro). 

#Campeonatoipatinguense #futebolamador #terceiradivisao



Com a 2ª maior delegação do país e super paratletas, Minas ajuda o Brasil a ocupar a 5ª colocação nas Paralimpíadas de Paris 2024

Foto: Sedese
Os atletas brasileiros encheram de orgulho todo o país nas Paralimpíadas de Paris 2024. O Brasil ficou na quinta posição no ranking dos países, subindo ao pódio 89 vezes para receber merecidas medalhas, celebrando a melhor classificação na história da disputa. A delegação mineira, a segunda maior do Brasil, contou com 23 atletas, dos quais 16 receberam apoio direto do Governo de Minas, por meio do programa Bolsa-Atleta.

As ações de apoio ao paradesporto desenvolvidas pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) e da Subsecretaria de Esportes, integram programas e iniciativas de incentivo, a exemplo também do Bolsa-Técnico, JimiP, Jemg Paradesporto.

A participação dos atletas mineiros nas Paralimpíadas de Paris 2024 foi marcada por conquistas expressivas e demonstrações de superação, confirmando o estado de Minas Gerais como um celeiro de talentos no esporte paralímpico. Com uma delegação diversificada, composta por atletas de diferentes modalidades, os mineiros deixaram sua marca na competição internacional. Foram 13  medalhas, sendo cinco de ouro, três de prata e cinco de bronze.

Um dos destaques da delegação mineira foi o nadador Gabriel Araújo, conhecido como “Gabrielzinho”, que chegou a Paris como uma das grandes promessas do Brasil. Gabrielzinho conquistou três medalhas de ouro com as vitórias nos 50m costas, 100m costas e 200m livre, em que bateu recordes e emocionou a torcida brasileira.

Secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Alê Portela ressalta a importância de incentivar o setor.  "São vidas transformadas pelo esporte, e o Governo de Minas tem um papel fundamental ao oferecer incentivos que ajudam a impulsionar carreiras e revelar talentos do paradesporto para o mundo. Políticas de benefícios e bolsas, incentivos fiscais, competições e a criação de espaços que promovam, estimulam e valorizam os praticantes de modalidades paralímpicas são prioridades na Sedese", reforça.

Políticas de apoio ao paradesporto

Além do Bolsa-Atleta e Bolsa-Técnico, que apoiam diretamente atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas de alto rendimento no estado, o Governo de Minas incentiva o esporte inclusivo por meio de outros programas. 

Também gerido pela Subsecretaria de Esportes, o Programa Núcleo de Fomento ao Paradesporto tem como objetivo ampliar a participação de pessoas com deficiência nas políticas públicas esportivas, contribuindo para o surgimento de talentos paradesportivos e promovendo a inclusão e autonomia desse público. 

Jogos inclusivos

O JimiP – Jogos do Interior de Minas Paradesporto – é destinado a paratletas de toda a sociedade civil, não se limitando à faixa etária escolar. 
O evento ocorre anualmente e, este ano, após duas edições realizadas na Universidade Federal de Juiz de Fora, será em Uberlândia – berço do paradesporto em Minas Gerais. A competição contará com a participação de 32 municípios e 612 atletas inscritos em quatro modalidades: Atletismo, Basquete em Cadeira de Rodas 3x3, Bocha e Natação.

O Jemg Paradesporto é uma ferramenta pedagógica que valoriza a prática esportiva escolar democrática. A ação contribui para a diminuição da evasão escolar, além de possibilitar a identificação de novos talentos esportivos e selecionar os representantes do estado para as Paralimpíadas Escolares Nacionais.

⚫ Agência Minas 

Inmet emite alerta laranja de seca em 12 estados e o DF

Foto: Reprodução
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) lançou, nesta segunda-feira (9), um alerta laranja de perigo para 12 estados brasileiros e o Distrito Federal (DF) devido à baixa umidade. Segundo o instituto, nesses locais a umidade relativa do ar deve variar entre 20% e 12%, com risco de incêndios florestais e riscos à saúde, como doenças pulmonares e dores de cabeça.

Além do DF, o alerta vale para os estados de Goiás, Bahia, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Rondônia, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, São Paulo e Maranhão. Em alguns locais a umidade relativa do ar pode ficar abaixo de 12%.

O instituto também emitiu um alerta amarelo, de perigo potencial, para os estados do Acre, Amazonas, Santa Catarina e parte do Rio Grande do Sul. Nesses locais, a umidade relativa do ar deve oscilar entre 30% e 20%.

A baixa umidade causa ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz. Entre as recomendações estão beber bastante líquido, evitar exposição ao sol nas horas mais quentes do dia, evitar a prática de atividades físicas. Também são recomendados o uso hidratante para pele e umidificar o ambiente.

Ondas de Calor

O Inmet emitiu ainda um alerta de ondas de calor para os Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e parte de Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O alerta vale até a quinta-feira (12). Nesses estados as temperaturas podem ficar até 5ºC acima da média.

⚫ Agência Brasil 

Tecnologia pode reduzir uma das principais causas de desabastecimento de água em Minas

Foto: Copasa/Divulgação
Uma iniciativa que permite monitorar à distância redes de distribuição de água e coletoras de esgoto, nível dos reservatórios de abastecimento e dispositivos de bombeamento e, assim, identificar de forma imediata ocorrências antes que o cliente seja impactado.

Esse é o objetivo de um projeto da Copasa, o Sistema Integrado de Supervisão (Copasis), plataforma que fornece dados para análise por meio de representação virtual gráfica em tempo real, que entra na segunda fase nesse segundo semestre.

Idealizado pelos engenheiros de automação Alexandre Marques, da Unidade de Serviço de Desenvolvimento Tecnológico (USDT), e Samuel Rodrigues, da Unidade de Serviço de Macrooperação de Água (Usma) da Copasa, este projeto, que começou a ser desenvolvido em 2019, faz parte de um conjunto de ações para evitar impactos no sistema de distribuição e abastecimento de água causados por adversidades, como as ondas de calor que afetam o país.

De acordo com Samuel Rodrigues, a plataforma já está em funcionamento em quase 2 mil unidades operacionais espalhadas em cerca de 300 localidades do estado.

“Com as telas de monitoramento implantadas nesta segunda fase, é possível acompanhar em tempo real o nível dos reservatórios e analisar dados sobre as condições momentâneas do sistema de distribuição de água. E também averiguar falhas de funcionamento dos conjuntos de bombeamento de água, gerando uma notificação imediata à Cemig, se o motivo for falta de energia elétrica”, observa.

Para Gabriela Correia, engenheira de automação que também integra a equipe de desenvolvimento do Copasis, dentre as muitas utilidades do projeto, o principal benefício, segundo ela, é evitar as causas de falta de água, com exceção daquelas ocasionadas por falta de energia.

“Quando ocorrer uma falha eletromecânica, por exemplo, em uma elevatória posicionada antes do reservatório de abastecimento, a identificação imediata vai possibilitar a atuação mais ágil das equipes de manutenção, inclusive, com a reparação do dano de maneira mais rápida. Essa agilidade nas ações vai impedir o esvaziamento total do reservatório, evitando os casos desabastecimento”, explicou.

O monitoramento em tempo real também possibilita a avaliação do perfil de consumo dos sistemas de abastecimento, permitindo o desenvolvimento de ações e melhorias.

Com a construção de uma base histórica de dados extraídos da plataforma de monitoramento Copasis, será possível fazer também um melhor planejamento das obras de expansão do sistema de modo a torná-lo mais eficiente, segundo o engenheiro Samuel Rodrigues.

Estrutura

De acordo com Gabriela Correia, devido à complexidade e à extensa área de abrangência da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), o gerenciamento operacional do sistema de abastecimento de água e de coleta do esgoto sanitário é dividido em dois subsistemas denominados macro e microoperação de água e esgoto, uma característica específica que os diferencia dos demais sistemas localizados em munícipios em que a Copasa atua.

“Essa complexidade exige tecnologia e soluções inovadoras nos processos operacionais para tornar os sistemas mais eficientes, alcançando assim melhores resultados”, frisa.

Desde 2006 a macrooperação de água conta com um sistema de monitoramento à distância, no Centro de Operação de Sistema (COS).

“O Copasis nasceu da necessidade de desenvolver uma estrutura para levar à microoperação de água e esgotamento sanitário de todo o estado o mesmo modelo de monitoramento que há tempos vem trazendo bons resultados para a macrooperação da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)”, destaca Samuel Rodrigues.

De modo geral, os sistemas de distribuição de água contam com elevatórias de água tratada (EAT) aparelhadas com dispositivos para bombear a água. A maioria das EATs está posicionada em dois pontos específicos: antes dos reservatórios, impulsionando a vazão para enchê-los, e depois, onde as elevatórias têm a função de pressurizar a rede para abastecer os imóveis localizados nas partes mais altas das cidades.

Na microdistribuição, a operação das EATs e o controle do nível dos reservatórios são feitos por automatismos locais, com uma programação suficientemente inteligente para manter a estabilidade do sistema de abastecimento, equilibrando a distribuição de água de acordo com as variações de consumo ocorridas ao longo do dia.

Entretanto, até pouco tempo, todo esse monitoramento das EATs era feito in loco, o que tornava muito difícil identificar qualquer inconsistência de funcionamento e outras ocorrências de forma imediata.

Muitas vezes, as equipes tomavam conhecimento de uma falha eletromecânica, por exemplo, somente depois que os clientes começavam a registrar reclamações nos canais de atendimento da Copasa, por já estarem sendo afetados pela falta de água.

“Com a implantação do Copasis esses sistemas passam a ser monitorados 100% à distância, com as ações in loco ficando somente para os casos que exigirem manutenção no sistema operacional e na telemetria”, concluiu a engenheira.

⚫ Agência Minas