sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Na volta aos jogos no exterior, Bahia perde para o Nacional de Medellín

Tricolor é derrotado por 1 a 0 em jogo pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana. Na volta, precisa ganhar por dois gols de diferença

Por Medellín, Colômbia

Foram necessários 24 anos. Depois de um hiato superior a duas décadas, o Bahia voltou a disputar uma partida oficial internacional. Entrou em campo, na Colômbia, com o tabu de nunca ter vencido fora do país. E assim continua. Nesta quinta-feira, o Tricolor perdeu por 1 a 0 - gol contra de Diones - para o Nacional de Medellín, em jogo pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana.

A última vez que o Bahia havia ultrapassado a fronteira do país foi em 1989. Pela Taça Libertadores, empatou com o Universitario no estádio Nacional de Lima, no Peru.
Assim como aconteceu na primeira fase da Sul-Americana, Cristóvão Borges poupou alguns jogadores. Demerson, Fahel e Wallyson entraram nos lugares de Lucas Fonseca, Feijão e William Barbio. Com a derrota, o Bahia precisa de uma vitória por dois gols de diferença no jogo de volta, no dia 24 de outubro. Um triunfo por 1 a 0 para o Tricolor levaria a decisão para os pênaltis. Uma vitória por um gol de diferença dos baianos, mas com os colombianos marcando ao menos um gol, dá a classificação para o Nacional de Medellín.
A derrota na Colômbia foi a primeira após uma série de quatro jogos invictos pelo Brasileiro. Pela competição nacional, o Esquadrão volta a campo no domingo. O adversário será o Vasco, às 16h (de Brasília), na Fonte Nova.
Diaz do Nacional de Medellin e Marquinhos do Bahia (Foto: AP)Bahia e Nacional de Medellín fizeram o primeiro jogo das oitavas-de-final da Sul-Americana (Foto: AP)
Fogo amigo em Medellín
O Bahia não sentiu nem um pouco a mudança de competição. O Tricolor não se intimidou com o jogo na Colômbia. Assim como nas duas últimas partidas, dominou boa parte do duelo. Diones, Fernandão e Wallyson por pouco não balançaram as redes.
Mas, quando foi ao ataque, o Nacional de Medellín levou perigo. Marcelo Lomba foi gigante. Alejandro Bernal e Jefferson Duque não passaram pelo goleiro. A trave também esteve do lado tricolor. Lomba só não conseguiu parar o fogo amigo nos primeiro 45 minutos. Em falha da marcação, Nájera cruzou da esquerda. Duque era o atacante na área e correu em direção à bola. Antes dele, Diones tentou cortar de cabeça e fez o gol contra.
 
Nada muda nos 45 minutos finais
A volta para o segundo tempo não gerou grandes mudanças no jogo. Cristóvão modificou apenas a escalação do Bahia. Lucas Fonseca, William Barbio e Jussandro entraram nos lugares de Titi, Wallyson e Raul. Mudanças estratégicas, nenhuma alteração tática.
O Tricolor continuou presente no campo adversário na maior parte do tempo. O Nacional manteve os ataques incisivos. Na metade final do segundo tempo, os dois times pareciam satisfeitos com o resultado. O Bahia recuou e passou a tocar a bola no campo de defesa. O Nacional, com a vantagem no placar, pouco fez para alterar o ritmo de jogo. E, assim, o 1 a 0 para o time da casa foi até o apito final.

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