Atlético-MG cita desafio, mas acredita em Ronaldinho recuperado no Mundial
O médico do Atlético-MG, Rodrigo Lasmar, avaliou como
"difícil" a possibilidade do craque Ronaldinho jogar o Mundial de Clubes
da Fifa, em dezembro, no Marrocos. O jogador teve uma lesão no músculo adutor da coxa esquerda e
o tempo de recuperação está previsto para três meses e meio. Porém,
segundo Lasmar, a dedicação do jogador pode fazer a diferença.
A entrevista desta sexta-feira seria dada por
Ronaldinho, mas a assessoria de imprensa do clube vetou e colocou apenas
o médico para falar sobre o assunto: "na tarde de ontem (quinta),
Ronaldo sentiu uma dor na região da coxa esquerda e confirmamos a
ruptura na musculatura. Já está em tratamento, pela manhã ele já começou
e agora é aguardar e observar. Está aos cuidados e todo esforço será
feito para recuperar", disse.
"A gente tem o cuidado em falar em tempo. Com lesão
muscular não existe regra, são muitas coisas envolvidas, é uma lesão
grave. O tempo de recuperação não é curto, gira em torno de três meses a
três meses e meio, dois meses e meio, no máximo. Todos querem saber se
vai para o Mundial. Eu digo que acredito, vamos fazer o esforço para
deixá-lo à disposição, agora se ele vai conseguir é um desafio",
classificou.
Rodrigo Lasmar explicou ainda que o presidente do
Atlético-MG, Alexandre Kalil, colocou à disposição qualquer
possibilidade, seja financeira ou de estrutura, para recuperar o jogador
o quanto antes.
"O presidente já deixou à disposição o que for necessário. Ele quer que eu faça o que for para o Ronaldo. Ele (Ronaldinho)
precisa agora de tranquilidade e calma. Tem que estar disposto a se
entregar a um tratamento que é cansativo. Ele já se mostrou à disposição
e sabemos que ele vai estar presente. Está motivado, estamos motivados,
não vamos ter restrição quanto ao que vai ser feito, ele vai ser
tratado em tempo integral. Hoje temos técnicas para reparação de
tecidos, conseguimos fazer acelerar esse reparo. Vamos fazer o que for
necessário, não vamos medir esforços", observou.
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