Foto: Andreas Liscka/Pixabay |
Paulo César da Silva, de 43 anos, acabou sendo morto pelo amigo, que também matou o animal. A ocorrência, na delegacia de Itanhandu, foi registrada como homicídio culposo, sem a intenção de matar.
O crime aconteceu no domingo, na Fazenda Paraíso, zona rural de Itanhandu. Dois amigos combinaram de caçar o javali, que vinha atacando animais em várias fazendas. Encontraram-se na manhã de domingo e saíram à procura do javali.
Na tentativa de cercar o animal, se separaram. Em determinado instante, um dos amigos avistou o javali e atirou em sua direção. Em seguida, viu outro movimento próximo e disparou pela segunda vez. Escutou, então, um grito. Correu para o local e lá encontrou o amigo, Paulo, caído, de bruços. Próximo, o javali, de cerca de 80 quilos.
Desesperado, o amigo correu de volta à sede da fazenda e acionou a Polícia Militar. Lá chegando, os policiais encontraram Paulo caído. O amigo, autor do disparo, que estava desesperado e chorava sem parar, entregou sua arma, uma espingarda calibre 32. A espingarda da vítima, calibre 28, estava ao lado do corpo.
O autor do disparo foi levado à delegacia de Itanhandu e lá teve sua documentação verificada. Os policiais informaram que estava tudo em dia, inclusive a que lhe dava direito a caçar. E como o javali não faz parte da lista de animais protegidos, ele não será indiciado por esse crime. Mas, sim, por homicídio culposo. O corpo da vítima foi encaminhado para o IML de São Lourenço.
Estado de Minas
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