Com um a menos, São Paulo bate lanterna Náutico e pula para 17º

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São Paulo começa bem maratona no Brasileirão

 

O São Paulo jogou mal e perdeu Antônio Carlos, expulso no começo do segundo tempo, mas conseguiu derrotar o Náutico por 1 a 0, na noite desta terça-feira, na Arena Pernambuco. No duelo dos até então últimos colocados do Campeonato Brasileiro e adiado da 10ª rodada, a equipe paulista bateu o lanterna com gol de Aloísio, quando já tinha um jogador a menos.
A equipe treinada por Paulo Autuori alcança os mesmos 18 pontos do Fluminense, primeiro time fora da zona de rebaixamento, mas leva desvantagem nos critérios de desempate e fica na 17ª posição. Seu próximo compromisso será na quinta-feira, diante do Criciúma, no Morumbi. No mesmo dia, o Náutico, que segue com oito pontos, enfrenta o Vasco, novamente como mandante.
Nesta terça, dois dias depois de ter empatado com o Botafogo, Paulo Autuori fez modificações para "refrescar" o São Paulo em meio à maratona dessa semana. Já sem poder contar com o meia Jadson, suspenso, mas tendo de volta Luis Fabiano, o treinador sacou o volante Fabrício - Rodrigo Caio foi para o meio-campo e deu lugar a Paulo Miranda na defesa.
No segundo minuto de partida, o goleiro Rogério Ceni saiu jogando de forma errada, e o Náutico quase aproveitou. O capitão são-paulino se redimiu pouco depois, fazendo uma defesa em dois tempos em cabeceio de William Alves, que, apesar dos treinos de bola parada defensiva, foi deixado livre de marcação em escanteio cobrado pelo lado esquerdo.
Ceni também precisou trabalhar aos 12 minutos, quando Tiago Real invadiu a área e chutou com força, no alto. O goleiro espalmou para escanteio e, mais uma vez, impediu que o Náutico abrisse o placar. Depois disso, aos poucos, a equipe paulista passou a equilibrar a partida, embora sem levar grande perigo à meta de Ricardo Berna.
O único arremate que assustou a torcida de Náutico foi do lateral esquerdo Reinaldo, aos 26 minutos, o qual desviou na defesa, sem exigir ação do goleiro alvirrubro. Afora isso, o São Paulo só chegou à área adversária através de lançamentos e em um passe rasteiro a Luis Fabiano que erradamente foi invalidado pelo assistente - o atacante chegou a colocar a bola na rede.
Nos últimos minutos que antecederam o intervalo, o Náutico ainda teve uma boa chance de bola parada, após falta cometida por Wellington em Martinez, perto da área. Só que Bruno Collaço bateu à esquerda do gol de Ceni.
O São Paulo voltou para o segundo tempo com duas modificações: Negueba e Aloísio entraram respectivamente nas vagas de Lucas Evangelista e Osvaldo. As mudanças, que objetivavam dar novo fôlego ao time, funcionaram inicialmente, já que Negueba, principalmente, deu mais velocidade ao ataque. Porém, persistiu a falta de criatividade do meio-campo tricolor.
Aos 15 minutos, em rápido contragolpe do Náutico, Rogério foi acionado na meia-lua e partia em direção a Ceni até ser derrubado com falta por Antônio Carlos. O árbitro marcou a falta e expulsou o zagueiro. Com um jogador a menos, o São Paulo evitou o gol na cobrança de falta - Derley carimbou a barreira - e se fechou ainda mais com Maicon no lugar de Ganso.
O Náutico partiu para cima. Descuidou-se tanto defensivamente que, aos 27 minutos, sofreu o gol. Após cruzamento de Reinaldo pela esquerda, Aloísio tomou a frente do marcador e desviou para a rede. Dois minutos mais tarde, o São Paulo quase sofreu o empate, mas foi ajudado pela trave esquerda para impedir que cabeceio de Olivera entrasse. Desperdiçada a única grande oportunidade recifense, o placar não foi mais