domingo, 29 de março de 2020

2020: um ano terrível para o esporte. Os clubes pequenos pedem socorro.


Toda virada de ano há sempre aquela expectativa pelo seu time do coração fazer uma grande campanha, ter um excelente desempenho e, é claro, ser campeão. Levantar a taça e soltar o grito em comemoração ao título. 

Muita festa nas ruas, caminhão do Corpo de Bombeiros, as resenhas na várzea e assim por diante. Porém, o cenário para tal mudou e mudou demais neste ano de 2020. O que seria uma temporada de grandes expectativas dos clubes se tornou um verdadeiro pesadelo. 

Claro que não podemos deixar de enfatizar que esse pesadelo maior ligado a questão financeira. Terrível e terrível. Quando a bola ainda estava rolando, pelo menos de portões fechados, devido ao início da pandemia do coronavírus no Brasil, o dirigente de uma das equipes que disputa o Campeonato Mineiro Módulo II, disse que, uma partida apenas da competição fica na casa de R$ 20 mil. Despesas e mais despesas. Ele falava a respeito do clube não poder fazer seus jogos com torcedores. Um baita prejuízo. Agora, imagina, uma partida apenas custa isso (despesas nesse teto), quanto mais com jogos com portões fechados, e para piorar, o futebol completamente engessado por causa da terrível pandemia do coronavírus. Foi iniciada inclusive uma campanha dos clubes pedindo ajuda a entidade maior do futebol brasileiro (CBF). 

Se é complicado para os grandes times, imagina para os considerados pequenos do interior. Há clubes que dispensaram seus jogadores, pois se não tem futebol, não tem torcedor, não tem renda. Impossível manter algo sem recurso. As competições em meio a uma incógnita (situação indefinida). O campeonato Amazonense foi o primeiro Estadual já dado por encerrado e sem campeão. As Superligas de Vôlei encerradas. Fica agora a questão dos demais campeonatos que iniciaram e os que estão para começar. Uma coisa é certa: o negócio tá feio. 


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