Prejudicado, o clube de Belo Oriente acabou na época eliminado pela Usipa
00:59 02/10/2015
José Dias Sorriso
Mais uma vez trago aos nobres amigos e amantes do futebol um fato marcante. Uma história que se desenrola entre os anos de 1993 a 1995. O Oriente era uma máquina. Um time, que na opinião do meu nobre amigo Lado, que inclusive fazia parte na época, é o puro reflexo da Seleção Brasileira de 1982, que era uma das melhores daquele mundial, mas não levou a taça.
O Oriente era um dos maiores, ou porque não dizer, o maior daqueles tempos. Um time que entrou para a história. Um plantel fantástico, assombroso, indescritível. A equipe na época comandada pelo experiente Beto. O time de Belo Oriente simplesmente mexia com a população. Campo sempre abarrotado. A torcida pelo clube era calorosa. A entrada em campo era acompanhada de um barulho ensurdecedor. Verdadeiro foguetório. Tempo egrégio, que fica cravado em nossos corações. Eu (José Dias Sorriso) tive o prazer de ver esse time jogar. Algo que ainda passa pela minha memória e de forma muito viva. Craques fantásticos do nosso futebol.
Em todos aqueles anos, o Oriente metia medo nos adversários. Toda a região batia continência para um dos maiores clubes de futebol amador de nossa região. Mas como nos dias de hoje, naqueles tempos não era diferente, em relação a arbitragem. O que fizeram com o clube belo-orientino foi uma das coisas mais indecorosas já vistas no futebol varzeano da região.
O Oriente havia chegado para colocar a mão na taça do Campeonato Ipatinguense e se não tivesse sido tão prejudicado o clube teria abocanhado todos os troféus naqueles anos, de forma consecutiva. Em um daqueles campeonatos, uma das maiores vergonhas já ocorridas por parte de uma arbitragem. O Oriente encarou a Usipa em uma fase de semifinal, que era disputada em uma melhor de três jogos.
O time belo-orientino tinha como adversário uma equipe de alto nível, além do apito. O primeiro jogo o Oriente ganhou por 3 a 1, no estádio Ferreirão, no bairro Ideal. O segundo jogo foi no campo do Industrial e o Oriente jogava pelo empate. A L.D.I (Liga de Desportos de Ipatinga) naquela época, não considerava o critério saldo de gols. A Usipa tinha que vencer para forçar o terceiro jogo. O time ipatinguense conseguiu fazer 1 a 0, no início do segundo tempo. Através do atacante Fá, o Oriente chegou a igualdade. O empate estava garantindo o Oriente na final contra a Aciaria, mas o juiz acabou entrando em cena. O árbitro, um baixinho, por nome de Ronivon, levou o jogo até aos 52 minutos e naquele tempo não havia essa questão de acréscimos e também não havia motivos para tal naquela partida.
E, a Usipa conseguiu o que mais queria, que era fazer o segundo gol. Isso já na marca de 52 minutos do segundo tempo. Após a Usipa marcar o gol, o árbitro correu para a lateral do campo. Ele (árbitro) apitou a saída de bola e assim que os jogadores do Oriente tocaram na ''gorduchinha'', ele encerrou a partida, pulou o alambrado e correu. Uma coisa das mais bisonhas e vergonhosas que se pode acontecer no esporte. Uma vergonha o que fizeram com o clube belo-orientino. A torcida do Oriente na época, que abarrotava os ônibus para ver os jogos, invadiu o campo revoltada com o que ali se presenciava.
Não teve jeito do Oriente levar a vaga para a final. Foi-se para o terceiro jogo. O local escolhido foi o campo da Aciaria. Houve o empate no tempo normal e também na prorrogação. A Usipa jogou na retranca, com medo do Oriente. Volto a ressaltar que, o Auri-negro de Belo Oriente tinha um dos maiores times daqueles tempos. O goleiro do time ipatinguense estava inspirado e a bola não entrava por nada. O Oriente jogava pra cima, pressionava, mas o gol não acontecia.
Veio as penalidades e o goleiro Lia brilhou naquele dia, defendendo duas cobranças. Porém, seus companheiros não estavam no melhor dia, desperdiçando três cobranças. A Usipa foi para a decisão e o Oriente ficou pelo meio do caminho.
''Os próprios jogadores da Usipa foram ao nosso vestiário nos parabenizar e falar que seriam campeões, pois haviam eliminado o melhor time do campeonato e, realmente foram campeões. Considero esse time como a seleção de 82. Não ganhamos o campeonato, mas marcamos história. todos se lembram desse time. Gostaria de um dia reunir esse plantel'', afirmou Lado.
O time belo-orientino tinha como adversário uma equipe de alto nível, além do apito. O primeiro jogo o Oriente ganhou por 3 a 1, no estádio Ferreirão, no bairro Ideal. O segundo jogo foi no campo do Industrial e o Oriente jogava pelo empate. A L.D.I (Liga de Desportos de Ipatinga) naquela época, não considerava o critério saldo de gols. A Usipa tinha que vencer para forçar o terceiro jogo. O time ipatinguense conseguiu fazer 1 a 0, no início do segundo tempo. Através do atacante Fá, o Oriente chegou a igualdade. O empate estava garantindo o Oriente na final contra a Aciaria, mas o juiz acabou entrando em cena. O árbitro, um baixinho, por nome de Ronivon, levou o jogo até aos 52 minutos e naquele tempo não havia essa questão de acréscimos e também não havia motivos para tal naquela partida.
E, a Usipa conseguiu o que mais queria, que era fazer o segundo gol. Isso já na marca de 52 minutos do segundo tempo. Após a Usipa marcar o gol, o árbitro correu para a lateral do campo. Ele (árbitro) apitou a saída de bola e assim que os jogadores do Oriente tocaram na ''gorduchinha'', ele encerrou a partida, pulou o alambrado e correu. Uma coisa das mais bisonhas e vergonhosas que se pode acontecer no esporte. Uma vergonha o que fizeram com o clube belo-orientino. A torcida do Oriente na época, que abarrotava os ônibus para ver os jogos, invadiu o campo revoltada com o que ali se presenciava.
Não teve jeito do Oriente levar a vaga para a final. Foi-se para o terceiro jogo. O local escolhido foi o campo da Aciaria. Houve o empate no tempo normal e também na prorrogação. A Usipa jogou na retranca, com medo do Oriente. Volto a ressaltar que, o Auri-negro de Belo Oriente tinha um dos maiores times daqueles tempos. O goleiro do time ipatinguense estava inspirado e a bola não entrava por nada. O Oriente jogava pra cima, pressionava, mas o gol não acontecia.
Veio as penalidades e o goleiro Lia brilhou naquele dia, defendendo duas cobranças. Porém, seus companheiros não estavam no melhor dia, desperdiçando três cobranças. A Usipa foi para a decisão e o Oriente ficou pelo meio do caminho.
''Os próprios jogadores da Usipa foram ao nosso vestiário nos parabenizar e falar que seriam campeões, pois haviam eliminado o melhor time do campeonato e, realmente foram campeões. Considero esse time como a seleção de 82. Não ganhamos o campeonato, mas marcamos história. todos se lembram desse time. Gostaria de um dia reunir esse plantel'', afirmou Lado.