sábado, 2 de março de 2019

Eduardo Bolsonaro: Saída para enterro de neto coloca Lula 'posando de coitado'

Foto: Wilson Dias / Agência Brasil

Comentário foi feito no Twitter, em resposta do deputado a um usuário que publicou uma enquete a seus seguidores para opinarem sobre o tema


O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) criticou a liberação judicial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ir ao enterro do neto, Arthur Lula da Silva, que morreu aos 7 anos, vítima de meningite meningocócica. Em uma mensagem publicada no Twitter nesta sexta-feira (1/3), horas após a morte do menino, Eduardo afirmou que a possibilidade de saída da prisão deixa Lula "posando de coitado".

O comentário foi publicado em resposta a um outro usuário e logo ganhou repercussão nas redes sociais. "Lula é preso comum e deveria estar num presídio comum. Quando o parente de outro preso morrer ele também será escoltado pela PF para o enterro? Absurdo até se cogitar isso, só deixa o larápio em voga posando de coitado", disse.

A defesa do ex-presidente solicitou à 12ª Vara Federal de Curitiba para que o cliente fosse liberado para comparecer ao enterro de Arthur. O Ministério Público se manifestou favoravelmente a solicitação. Em resposta, a Justiça autorizou a liberação temporária do petista para ir ao velório.

Tentativas

Essa é a terceira vez que Lula pede para comparecer ao enterro de familiar ou amigo. A primeira vez foi em decorrência do falecimento do ex-deputado Sigmaringa Seixas. A defesa fez a solicitação alegando que ambos eram amigos íntimos há mais de 30 anos.

No entanto, o juiz Vicente de Paula Ataíde Júnior negou a solicitação, alegando que a proximidade entre os dois não é suficiente, por lei, para permitir a saída do petista. A segunda ocasião foi em decorrência da morte do irmão do ex-presidente, Genival Inácio da Silva, o Vavá, em janeiro.

Após ter diversos pedidos negados, Lula foi autorizado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, a ir até uma base militar encontrar com parentes, e eventualmente ver o corpo do irmão, se fosse levado até o local. Mas como a decisão foi divulgada na hora em que ocorria o enterro, o ex-presidente preferiu não se deslocar.

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