terça-feira, 20 de setembro de 2016

A dança das cadeiras no Brasileirão continua. A culpa não é somente dos treinadores. Tem outros envolvidos nesta história.

13:01 20/09/2016
José Dias Sorriso

Foto: Lucas Uebel/Divulgação/Grêmio FBPA


Esse negócio de ser técnico no futebol brasileiro não é tarefa das mais fáceis. A dança das cadeiras segue com toda a força. Nos últimos dias caíram Roger Machado, no Grêmio, além de Cristóvão Borges, no Corinthians. Sem querer fazer a defesa ok meus amigos, mas, é algo para ser repensado a muito tempo no futebol do nosso país. 

Dirigentes que contratam muito mal e sobra sempre para quem? Isso mesmo: para o treinador. Recentemente vimos um Cruzeiro sem padrão algum de jogo, depois que foi contratado o técnico português Paulo Bento e, o resultado, todos viram. Um time à beira do fracasso. 

Já o Atlético começou a ganhar voos mais altos, somente após a saída do teimoso técnico uruguaio Diego Aguirre. Longe disso, já que ambos precisam de melhorar, mas a dupla da capital - Cruzeiro e Atlético - digamos que, tiveram um certo avanço com as chegadas de Mano Menezes e Marcelo Oliveira.

Não podemos, é claro, deixar de falar dos jogadores que muitas das vezes são contratados e criados sobre eles toda uma expectativa e na hora do vamos ver, nada acontece. 

Ser técnico não é tarefa das mais fáceis, em se tratando de Brasil. Volto a repetir. O problema todo que nunca há novidades. Cito como um dos exemplos, o América. O Coelho está na degola do Brasileirão e toda vez que cai busca Givanildo Oliveira. O treinador perde uns dois ou três jogos e o dispensam novamente.

O Grêmio mesmo ''repatriou'' o Renato Gaúcho, com a saída de Roger - cotado para assumir o Corinthians. Vira e mexe, as coisas voltam aos seus mesmos lugares.