Foto: Pedro Souza/Atlético/Divulgação |
“A Fifa não está abrindo mão, pois ela quer mostrar para todo mundo que os clubes não poderiam ser irresponsáveis de contratar sem pagar e jogar para administrações sequentes. Temos R$ 12,7 milhões para serem pagos até o dia 28 de abril, em um momento tão importante quanto esse. Temos uma reserva para isso, mas é óbvio que em um momento que não tem receita, você fica extremamente preocupado. Todos os clubes da América do Sul e do Brasil teriam dificuldades, mas creio que a gente vai conseguir pagar, porque há uma penalidade desportiva. Temos que pagar, porque podemos perder três pontos pelo Otero e seis pelo Maicosuel” afirmou o dirigente.
O Atlético ainda tenta mostrar à entidade que nos últimos anos vem tentando colocar a casa em ordem, com o pagamento de várias dívidas, algumas delas na própria Fifa.
“Temos tentado demonstrar à Fifa que nós, nessa administração, estamos pagando cerca de R$ 60 milhões. O Daniel já vinha pagando, pagou R$ 26 milhões na Fifa. Se você olhar, R$ 60 milhões no nosso caixa, seria a solução de todos os nossos problemas até o fim do ano. Temos que pagar o preço de uma conta que chegou”, revela Sette Câmara.
Saída
Dentro do grave quadro econômico provocado pela pandemia, o presidente atleticano revela uma tentativa do clube num momento em que todas as suas fontes de receita secaram: “todas as receitas dos clubes e do Atlético secaram. Não tem muito segredo. Estamos tentando buscar algum recurso que tenhamos em condição judicial. A gente quer mostrar ao judiciário que o dinheiro ali em penhora pode ser usado como garantia ou seguro-fiança. Vamos usar para pagar salários. Outros compromissos de grande porte, a gente vai pedir um prazo, como todo mundo está fazendo. Estamos tendo suspensão de tributos, contratos de locação”.
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