domingo, 31 de maio de 2020

O que esperar do esporte de alto rendimento após a pandemia?

Futebol e pandemia
Foto: Futblog do Sorriso 
A pandemia do novo coronavírus (covid-19) obrigou a humanidade a parar. A parar, repensar e mudar vários aspectos da vida. Diante de um vírus que se espalha com muita facilidade, um novo normal começa a se estabeler a partir de alguns princípios: restrições de movimentação, menor interação social e cuidados extremos de higiene. No mundo do esporte de alto rendimento não é diferente. Grandes eventos, como os Jogos Olímpicos, a Copa América, a Eurocopa e campeonatos nacionais de futebol, tiveram de ser adiados ou cancelados enquanto se pensa em formas de realizá-los com segurança. E é para tentar imaginar as mudanças que a prática esportiva de alto rendimento sofrerá em um futuro próximo que a Agência Brasil conversou com dois pesquisadores que tem o universo do esporte como seu objeto de estudo, o sociólogo e professor da Faculdade de Comunicação Social da Universidade do Rio de Janeiro (Uerj) Ronaldo Helal e o professor da Escola de Ciências Sociais/FGV-CPDOC Bernardo Buarque de Hollanda. 

Jogos sem a presença de torcedores 

Um dos elementos que mais chama a atenção no novo normal do esporte de alto rendimento é a ausência de torcedores em praças esportivas. Segundo Ronaldo, diante de um vírus novo e com contágio muito rápido, não dá para ser diferente. No Campeonato Alemão, por exemplo, esta mudança fica bem evidente: “Com jogos com portões fechados e os jogadores sem se abraçarem na comemoração dos gols. E também fazendo testes regulares. Esta é a mudança que é possível no momento”. Bernardo também aponta o Alemão como o campeonato a ser observado, pois é a primeira das principais competições nacionais do Velho Continente a reiniciar após a pandemia, mas afirma que a realização das partidas sem a presença de torcidas não vai servir para todos os clubes, mas apenas para aqueles que estão na “vitrine do futebol mundial […], tendo exibição e alcance planetário”. No entendimento do pesquisador, estes conseguem, minimamente, “contornar o atual momento” com as receitas provenientes de transmissões televisivas. 

Ronaldo diz que a primeira mudança causada pela ausência de torcedores nos estádios é percebida na performance dos atletas: “Você perde muito. Um espetáculo de massa, sem a massa. Mesmo transmitido pela televisão. É o mesmo que um teatro vazio. A tendência dos atores é não ter uma performance tão motivada por adrenalina como tem com a presença do público. Isso pode acontecer também no caso do futebol, sem o incentivo da torcida. Mas é o que se pode fazer no momento. Não sabemos quanto tempo vai durar. Acho que o público não vai se sentir nem satisfeito, nem insatisfeito, mas acho que vai entender que isso é o que é possível fazer no momento”. Porém, em suas observações Bernardo identifica grupos que não receberam bem esta nova forma de consumir o futebol: “É interessante que, no caso da Europa, algumas torcidas organizadas estão promovendo campanhas contra a volta dos campeonatos. Partem da ideia de que, se não vai ter torcida, é melhor não ter futebol”. Em meio a tantas incertezas, e pensando na realidade brasileira, o pesquisador da FGV afirma que “é muito pouco provável que aconteça algum campeonato com a presença do público no Brasil em 2020”. 

Disputa e torcida à distância 

 Para o esporte brasileiro, que ainda está pensando em formas de retorno aos treinos, imaginar formas alternativas de torcer ainda parece algo distante. Mas na Dinamarca esta já é uma realidade. O campeonato nacional do país europeu optou por “levar” a torcida ao estádio através de telões instalados nas arquibancadas nos quais os jogadores veem imagens dos torcedores transmitidas por aplicativos de teleconferência. Para Bernardo, em um contexto de agravamento da pandemia, as novas tecnologias não devem se restringir ao ato de torcer, mas também podem ser usadas para permitir que atletas que estejam em locais diferentes possam competir entre si: “Estamos em um ponto de inflexão em que paradigmas são repensados […]. Até que ponto podem ser criadas formas de cobrir performances esportivas nas quais as pessoas não estejam presentes? Isto pode ser especulado. Os atletas não estarão no mesmo locus presencialmente, mas você pode criar formas de competição filmada. Soa absurdo e especulativo hoje, mas de fato ainda estamos em um momento nebuloso no qual não conseguimos discernir o que acontecerá adiante”. 

Jogos para celebrar a humanidade 

 Um dos paradigmas que pode vir a ser questionado caso a pandemia perdure por um período de tempo muito longo é o da realização de grandes eventos esportivos no atual formato. “O formato tradicional de um encontro a cada quatro anos, que reúne todos [os atletas] no mesmo local, com vila olímpica, pode ter de ser refeito […]. Entendo que, assim como todas as áreas estão se adaptando, pode ser que muitas coisas no âmbito do esporte que sejam consideradas imprescindíveis, das quais não se abre mão, sejam reinventadas”, diz o pesquisador da FGV. Mas algo que os dois pesquisadores afirmam torcer para não mudar, quando se fala em grandes eventos esportivos, é que eles continuem a ser entendidos como momentos de celebração da humanidade. 

“Entendo também [assim como o presidente do Comitê Olímpico Internacional, o alemão Thomas Bach] a ideia dos Jogos como uma celebração da humanidade após a pandemia. Tomara que sejam vistos desta maneira mesmo. Porque há uma metáfora nos Jogos Olímpicos de uma união entre nações. O esporte proporciona um pouco isso. De as regras serem as mesmas para todos, que o melhor vence pelos seus méritos. Se superarmos esta pandemia, se já tivermos uma vacina, e espero que sim, espero que seja uma grande celebração da humanidade [os Jogos de Tóquio], da vida após a pandemia, de união entre as nações e povos”, conclui Ronaldo. 

Agência Brasil

sábado, 30 de maio de 2020

Jogador boliviano é o primeiro caso fatal de Covid-19 no futebol

Jogador boliviano
Foto: Divulgação
A Federação Boliviana de Futebol (FBF) confirmou, neste sábado (30), a morte de Deibert Román Guzmán, de 25 anos, jogador do Clube Universitário de Beni, da segunda divisão, vítima da Covid-19. Ele se torna o primeiro caso fatal de um jogador profissional pelo novo coronavírus registrado no mundo. Deibert Román Guzmán morava na mesma casa com o pai (Belisario Román) e o tio (Luis Carmelo Román), que também morreu nas últimas semanas devido ao novo coronavírus. 

"Expressamos nossa dor e nossas sinceras condolências à família e amigos de Deibert Guzmán e oramos a Deus para lhes dar forças para superar esse difícil momento", disse Ángel Suárez, presidente do Clube Universitário Beni. "A Federação Boliviana de Futebol expressa suas sinceras condolências à família e aos amigos de Deibert Román Guzmán, pedindo a Deus renúncia e força nesses tempos difíceis", informou a FBF. 

Guzmán jogou nas equipes juvenis da equipe boliviana, localizada na cidade de Trinidad, e logo atingiu o time profissional. Ele estava em negociação para atuar pelo Nacional Potosí, atuou nono colocado do campeonato nacional.

Estadão Conteúdo

Sobe para 189.476 o número de pessoas curadas do coronavírus no Brasil

Ministério da Saúde
Reprodução

Foram 11.872 confirmações de cura em 24h. Número representa 40,7% do total de casos confirmados O Ministério da Saúde registrou nesta sexta-feira (29) recorde de pessoas curadas por coronavírus em apenas 24h: mais 11.872 pacientes se curaram da doença em todo o Brasil. O número representa 40,7% do total de casos confirmados no país (465.166). Outros 247.812 pacientes seguem em acompanhamento médico. As informações foram repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde e estão atualizadas até as 19h desta sexta (29/5). 

 O número de casos de cura está crescendo dia após dia devido às ações e investimentos constantes que o Governo do Brasil tem realizado. São medidas voltadas para garantir atendimento médico e diagnóstico de qualidade dos casos leves, moderados e graves da doença por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país, considerando sempre as necessidades, características e demandas de cada região. A pasta tem se aproximado dos estados e municípios e adotado, em parceria, iniciativas que cuidam da saúde de todas as pessoas que necessitam de assistência médica. Todas as ações são avaliadas e monitoradas diariamente, seguindo parâmetros de cada estado ou município. O objetivo é auxiliar Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde na melhoria e ampliação das ações de combate à doença, além da assistência necessária à saúde da população. 

 Além de recursos financeiros de rotina, o Ministério da Saúde tem feito investimentos extras constantes e apoiado estados e municípios na aquisição de insumos, ventiladores pulmonares, testes de diagnóstico, remédios e equipamentos de proteção individual aos profissionais de saúde, além da habilitação de leitos de UTI exclusivos para os pacientes graves ou gravíssimos do coronavírus. Até o momento, o país registra 27.878 óbitos, sendo que 1.124 foram registrados nos sistemas de informação oficiais do Ministério da Saúde nas últimas 24h. No entanto, maioria dos casos aconteceu em outros dias. Isso porque as notificações ocorrem apenas após a conclusão da investigação dos motivos das mortes pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. Assim, do total de novos registros, 331 óbitos ocorreram, de fato, nos últimos três dias e outros 4.245 estão em investigação. Cerca de dois mil municípios do país não possuem casos de coronavírus e mais de 70% das cidades não registram nenhum óbito pela doença. 

A taxa de letalidade atualmente da doença é de 6,3%, considerando o total de casos confirmados. Cenário internacional Até a última quinta-feira (21), o Brasil ocupava a terceira posição em relação ao número de casos (291.579) e a sexta considerando o registro de óbitos (18.859). Contudo, quando considerado o parâmetro populacional, por milhão de habitantes, entre os países de todo o mundo, o Brasil ocupa a 51ª posição em relação aos casos confirmados e a 14ª colocação no que se refere ao número de óbitos. A medida populacional é a taxa padrão para comparações entre os países. 

Gustavo Frasão - Agência Saúde

Cruzeiro excluiu 30 conselheiros, mas 22 remunerados escaparam; Dalai cita ausência de "má-fé"

Cruzeiro
Foto: Bruno Haddad - José Dalai Rocha (detalhe)
Relatório da Kroll aponta que clube pagou mais de R$ 6 milhões a empresas ligadas a 52 conselheiros, entre dez/2017 e dez/2019, mas apenas 30 deles foram excluídos O relatório de investigação interna realizado pela Kroll apontou que o Cruzeiro havia feito pagamentos a empresas vinculadas a 52 conselheiros, "apesar de o Estatuto Social do clube vedar esse tipo de relação". Por outro lado, apenas 30 conselheiros foram notificados de "infração grave" e excluídos do quadro após parecer da comissão de ética e crivo do presidente em exercício José Dalai Rocha. Na matemática, 22 nomes "escaparam" da exclusão. O levantamento, segundo a empresa de investigação, foi entre 1º de dezembro de 2017 (ano ainda da gestão de Gilvan de Pinho Tavares, mas com Wagner já eleito) e 31 de dezembro de 2019 (último de Wagner Pires de Sá). 

O relatório mostrou que foram gastos R$ 6.068.078,33 com os 52 conselheiros, sendo que 12 deles receberam acima de R$ 10 mil e, conjuntamente, "perfazem 83% do total pago do valor a esta categoria". Mas somente 30 deles foram excluídos através da argumentação de infração ao artigo 19, parágrafo segundo, do estatuto social, que reza: É vedada a remuneração dos membros da Mesa Diretora do Conselho Deliberativo e de Conselheiro do Cruzeiro Esporte Clube. Em alguns casos, conselheiros pediram suspensão dos mandatos para continuar recebendo como prestadores de serviço ou funcionários do clube, e também estiveram ausentes da lista dos 30. Mas, não foram 22 que fizeram este tipo de ação. A decisão de não excluir outros conselheiros que estiveram na folha de pagamento do clube foi abordada pela reportagem com o presidente interino e também presidente do conselho, José Dalai Rocha. 

Segundo ele, alguns dos conselheiros remunerados não tiveram a suspensão do mandato porque não foi identificada má-fé nos serviços prestados. - Por enquanto, sim (escaparam da exclusão). As razões são diversas, mas a maioria baseada em não comprovação de má-fé, ou seja, teria sido prestação de serviço em evidente benefício para o Cruzeiro. Mesmo quando foram excluídos aqueles 30 conselheiros, dois ou três escaparam sob fundamento semelhante - disse Dalai, ao GloboEsporte.com, por meio de mensagem. 

 A "má-fé", contudo, não foi o argumento usado nas cartas de decisão emitidas aos conselheiros excluídos, como mostra o teor de uma delas. Mas sim o artigo 18 do estatuto, que trata da perda de mandato de conselheiros em caso de falta de natureza grave, assim considerada pela comissão de ética. Entre os conselheiros excluídos estão Gustavo Perrella e Sérgio Nonato. O primeiro é filho do ex-mandatário Zezé Perrella e sócio de uma empresa que assinou contrato de prestação de serviços com o Cruzeiro em 2019. O distrato entre as partes, inclusive, foi testemunhado em contrato justamente por Sérgio Nonato, ex-diretor-geral da Raposa. Ambos, ao lado de outros 27 nomes dos 30 excluídos; entraram na Justiça para anular o processo de infração grave detectado pela comissão de ética do conselho. 

Eles conseguiram liminar favorável e tiveram direito a voto nas eleições presidenciais e da mesa diretora do conselho no último dia 21. A exclusão ou não dos 30 nomes ainda será apreciada pela Justiça, após a tutela antecipada concedida. Na semana passada, o recém-eleito presidente do conselho deliberativo, Paulo César Pedrosa, ainda que conflitando informações, abordou o tema da lista dos excluídos ser menor do que a quantidade apontada pela Kroll: "A Kroll disse que não foram 30 conselheiros afastados. Foram 52. Dá o nome dos outros 22 que faltaram... A torcida, como eu que sou torcedor, quer saber quem são os outros 22 conselheiros. Cadê eles? E tem dois lá que o conselho gestor não puniu. Por quê? Porque (o contrato) estava no nome da mulher deles". 

Globo Esporte

Sampaoli tem meta de título a curto/médio prazo no Atlético-MG: "Quer muito ganhar", diz Mattos

Alexandre Mattos
Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG
Diretor de futebol destaca necessidade de glórias a curto/médio prazo do treinador argentino no clube; busca por reforços é essencial para "anseios" do técnico Jorge Sampaoli não veio passear no Atlético-MG. É o que garante o diretor de futebol, Alexandre Mattos, sobre o estilo de trabalho e as pretensões do técnico argentino no clube. 

Ainda que a pandemia da Covid-19 tenha atrasado parte dos planejamentos e ações, o comandante segue na avidez de levantar títulos. Nada de preparar terreno, por exemplo, para outro treinador ser campeão. - Sampaoli, acima de qualquer coisa, quer muito ganhar. Ele só fala... Não tem a paciência de: "ah, vamos montar..." Não, não. (Ele fala) "Vamos ganhar, vamos ganhar. Preciso ganhar, quero ser o primeiro". E vamos ajudar ele a construir isso - disse Mattos, em entrevista à Rádio 98FM. O executivo de futebol, contratado pouco depois de o Atlético anunciar a chegada do treinador, veio justamente para ajudar o Galo a trilhar caminhos de glórias. O clube não vence o Mineiro desde 2017. Mas o Estadual é pouco. 

Um troféu de maior expressão não vem desde 2014. Para tanto, uma parte primordial é no fortalecimento da equipe. Recentemente, o Atlético dispensou seis jogadores, dentre eles, dois volantes (Ramón Martínez e José Welison) e dois centroavantes (Franco Di Santo e Ricardo Oliveira). Na última terça-feira, Gustavo Blanco e Jair se lesionaram. As posições carentes são evidentes: zagueiro, volante e centroavante. Agora é achar soluções no mercado para suprir as carências do técnico argentino. - Se a gente tem três zagueiros, precisamos de alguma coisa. Se temos três volantes, precisamos de alguma coisa. São posições que a gente tem de carência. 

E lá na frente (ataque) também, os dois camisas 9 (Di Santo e Ricardo Oliveira), por uma opção técnica do Sampaoli, a gente preferiu fazer um acordo para eles seguirem um novo caminho, ainda estamos trabalhando esse acordo. Vamos precisar. Temos algumas deficiências até de quantidade também e ai cabe a gente entender o o mercado para buscar os melhores acordos, seja de jogador vindo livre (algo difícil de imaginar), seja investimento dentro da realidade do Atlético. E entendendo também os anseios do Sampaoli - completou Mattos. 

Dos jogadores que o Galo busca no mercado, alguns nomes foram já discutidos. Os mais recentes são Alan Franco (Independiente del Valle) e Léo Sena (Goiás) para o meio de campo, Eduardo Vargas (Tigres) para o ataque. Nenhum reforço confirmado, entretanto.Com a volta dos treinos, é possível imaginar que as ligações telefônicas entre Sampaoli e Mattos diminuíram. Mas o trabalho diário do treinador segue em ritmo frenético na Cidade do Galo. 

Globo Esporte

Kalil anuncia que não vai ampliar a reabertura do comércio em BH na próxima semana

Kalil
Foto: Reprodução/TV Globo
A reabertura do comércio começou na última segunda-feira (25). A segunda fase estava prevista para acontecer no próximo dia 1º, mas aceleração de contágio no estado fez com que a prefeitura decidisse suspender a continuidade da reabertura. “A situação na grande BH e no estado é de grande gravidade”, disse o prefeito Alexandre Kalil (PSD) durante entrevista coletiva nesta sexta-feira (29), para justificar que não vai ampliar a flexibilização do isolamento social em Belo Horizonte. "Nós temos notícias assustadoras do interior, que não tem culpado, que é o sistema estadual sucateado há anos", disse para justificar a não ampliação da reabertura do comércio na cidade. 

Em nota enviada no final da tarde, o governo de Minas disse que investiu mais de R$ 304 milhões no combate à pandemia conseguiu ampliar em 30% a capacidade de atendimento intensivo no estado, totalizando 2.885 leitos de UTI na rede SUS. Segundo o governo, a maior parte dos 872 leitos de UTI criados foi destinada ao interior do Estado. (Veja a íntegra abaixo) Também em nota, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) disse que a maioria dos estabelecimentos dos setores de comércio e serviços fechou as portas e manteve os empregos durante o isolamento social e pediu à prefeitura um maior diálogo com o governo do estado no combate ao novo coronavírus. A flexibilização, que começou na segunda-feira (25), aconteceria em quatro etapas. 

A primeira delas, permitiu a reabertura de lojas de brinquedos, salões de beleza, comércio varejista de cama mesa e banho, shoppings populares. Cerca de 10 mil empresas foram abertas e 32 mil trabalhadores voltaram às ruas. A segunda etapa estava prevista para a próxima segunda-feira (1), mas a possibilidade acabou sendo vetada, segundo a prefeitura, por causa da situação da pandemia no estado. Alexandre Kalil disse que, "apesar de a cidade estar com 76% da vida normal em andamento, nós estamos muito assutados". Ele não descartou a possibilidade de lockdown, caso a situação se agrave, e voltou a falar que as medidas serão tomadas com base em estudos feitos pelo Comitê de Enfrentamento à Covid-19. "A boa notícia é que o bom senso junto com a ciência nós vamos dar mais uma semana para os acontecimentos da cidade", falou. "Deus queira que na semana que vem eu não tenha que anunciar o lockdown", completou. 

O infectologista que faz parte do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 em Belo Horizonte, Carlos Starling, enfatizou que cidades como Ribeirão das Neves, Contagem, Nova Lima, Divinópolis, Mariana e Itabira, estão com “epidemia em franca ascensão”. “Não chegamos no pico e muito provavelmente, não estamos nem próximo. A situação ainda deve piorar nas próximas semanas”, enfatizou o médico, ao mencionar a situação no Brasil e em Minas. Ele disse que será necessário "pisar no freio" para analisar, a partir da próxima semana, os impactos na capital e decidir, ou não, pela retomada do processo de reabertura do comércio na capital. E enfatizou que a reabertura na segunda-feira (25) ainda não gerou impactos mensuráveis na transmissão do vírus. "Nós ainda estamos em situação estável, mas em alerta, o que impede de prosseguir com processo de flexibilização", afirmou. Para flexibilizar, segundo o secretário de Saúde Jackson Machado, são levadas em consideração todas as atividades e setores, número de pessoas empregadas, de pessoas que iriam para rua, associada ao risco sanitário que cada atividade. 

 Machado enfatizou a importância de se manter as medidas de higiene e de isolamento social. "Nós vamos ter que adquirir novos hábitos de vida pelos próximos dois anos, no nosso convívio social, de usar máscara e distanciamento social. Nos próximos dois anos, teremos que continuar com as medidas de prevenção. Nossa vida não será jamais como antes da pandemia", falou. Alerta vermelho Jackson Machado explicou que o índice de contágio, o chamado R0, estava em 1,1 em Belo Horizonte quando se decidiu pela reabertura, na semana passada. Mas agora já está em 1,2, o que indica um pequeno aumento no contágio na capital mineira e coloca a cidade em alerta vermelho. Já a ocupação de leitos de UTI, que está em 52%, e de enfermaria, que está em 43%, deixa a cidade numa situação mais confortável, em amarelo. No entanto, se houver dois indicadores no vermelho, será feito pelo lockdown da cidade. 

 O que diz o Governo do Estado sobre situação no interior 

 "O Governo de Minas Gerais trabalha de forma organizada para conter o aumento de casos da Covid-19 no Estado, que atualmente tem como epicentro a capital Belo Horizonte, cujos moradores respondem por cerca de 19% dos casos confirmados, apesar de representarem 12% da população mineira. Compreendendo a lógica integrada e regionalizada do Sistema Único de Saúde (SUS), o Governo Estadual executa esforços para atender com qualidade e dignidade os mineiros dos 853 municípios. Desde o início da crise da Covid-19, o Governo de Minas conseguiu ampliar em 30% a capacidade de atendimento intensivo no Estado. Atualmente, Minas conta com 2.885 leitos de UTI na rede do SUS. Até março, eram 2.013 leitos. A maior parte dos 872 leitos de UTI criados foi destinada ao interior do Estado. Até agora, o Governo gastou mais de R$ 304 milhões no combate à pandemia, entre compra de material médico e hospitalar, equipamentos, auxílio merenda. Vale ressaltar que Minas Gerais foi o Estado que construiu o Hospital de Campanha com o custo mais baixo. Erguida no Expominas, a estrutura conta com 768 leitos, sendo 740 de enfermaria e 28 de estabilização. Minas também adquiriu 1.047 respiradores para atender aos hospitais de várias regiões. 

Além disso, foram recolhidos para conserto 447 aparelhos que estavam em desuso por falta de manutenção. Até o momento, 130 equipamentos foram recuperados e já entregues a 30 municípios de diversas regiões, ampliando a capacidade de atendimento do sistema de saúde mineiro. O Governo do Estado continua trabalhando no combate ao coronavírus, respeitando a autonomia dos prefeitos e os auxiliando com a retomada econômica responsável e segura, por meio do plano Minas Consciente. Minas são muitas e Belo Horizonte é a capital de todos os mineiros. Todas suas regiões devem seguir unidas, zelando pela vida de cada um dos mineiros." 

 O que diz a CDL 

"Com a autoridade de quem teve como primeira preocupação nessa pandemia a preservação da saúde e da vida das pessoas, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) conclama a Prefeitura da capital a iniciar imediatamente o diálogo com o Governo do Estado para o enfrentamento conjunto no combate à propagação do Covid 19. 

Hoje, quando a Prefeitura anunciou o impedimento da abertura de novas atividades, que estavam previstas para a próxima segunda-feira, ficou evidente que o principal motivo para a tomada dessa decisão foi a situação do Coronavírus no interior do Estado e o seu possível impacto na capital. O comércio de Belo Horizonte já está dando uma enorme contribuição no combate ao Coronavírus na cidade. Respeitamos todas as medidas anunciadas pela Prefeitura, especialmente o isolamento social. Fizemos um grande sacrifício. A maioria dos estabelecimentos dos setores de comércio e serviços fechou as suas portas e procurou manter os seus empregos. Temos a convicção que tal comportamento foi de fundamental importância para salvar vidas. Entendemos que o comércio de Belo Horizonte não pode ser penalizado por uma suposta negligência no combate ao Coronavírus no interior do Estado. Por isso, a necessidade urgente do diálogo entre a Prefeitura de Belo Horizonte e o Governo do Estado para encontrar soluções para este problema. A CDL/BH está à inteira disposição para colaborar nessa união de esforços."

G1 Minas 

Prefeito do interior de Minas fecha praça com arame farpado para evitar aglomeração de idosos

Prefeito de Medina
Foto: Ascom/Medina - Local onde idosos se reuniam foi fechado 
Município de Medina tem cerca de 21 mil habitantes e está com 15 casos confirmados da Covid-19. Prefeito afirma que a maior preocupação é com os idosos e a medida foi necessária porque eles permaneciam sentados na praça durante o dia. O avanço do coronavírus pelo interior de Minas tem preocupado as autoridades. Em Medina, no Vale do Jequitinhonha, o prefeito decidiu cercar a principal praça da cidade com arame farpado para evitar aglomeração de idosos. Com cerca de 21 mil habitantes, o município já tem 15 casos confirmados da doença. 

 O prefeito Evaldo Lúcio Peixoto explicou ao G1 que já havia passado uma tinta à base de cal nos bancos e mesmo assim, os idosos davam um jeito de sentarem. “Eles pegavam folha de jornal e papelão, colocam no banco e sentavam. Como vi que não tinha jeito, decidi colocar arame farpado perto dos bancos e resolveu o problema. Ninguém vai querer sentar em cima de arame farpado. Colocamos fita de isolamento e folhetos informativos com orientações”. No município, tem outras praças mas o local preferido dos idosos era a Praça Max Machado, que fica na área central. Segundo o Prefeito, eles costumavam chegar por volta das 7h, as 11h saíam para almoçar, tiravam um cochilo e 14h estavam de volta. 

“Estamos tomando todas as medidas de prevenção e a nossa maior preocupação é com os idosos. Colocamos carros de som nas ruas com orientações e pedindo para a população ficar em casa. Aos poucos, as pessoas estão mais conscientes e estão ficando dentro de casa”. Entre as principais ações para conter o avanço da doença, o prefeito destacou a dedetização das ruas, fechamento de igrejas, academias e escolas, além da suspensão do serviço de mototáxi e restrição no funcionamento do comércio, que é fechado as 14h. “Também mandamos fechar nove locais de acesso à cidade e apenas a entrada principal está liberada, mas com barreira sanitária”, disse o prefeito. Casos em Medina O município confirmou mais quatro casos da doença no último boletim, divulgado nessa quinta-feira (28), e o número subiu para 15. 

As quatro pacientes são mulheres e estão assintomáticas. Ao todo, foram notificados 41 casos suspeitos. Os outros 11 moradores que já haviam testado positivo têm faixa etária entre 18 e 57 anos e estão em isolamento domiciliar. De acordo com a Secretária de Saúde, Tatyana Figueiredo Navarro, o município adquiriu testes rápidos com recurso próprio para examinar pacientes assintomáticos que tiveram contato com caso positivo. “Nesta semana, já realizamos cerca de 50 testes e o objetivo é evitar o maior número possível de proliferação dos casos”. Ela esclareceu ainda que o hospital da cidade não foi classificado como referência para Covid-19 e também não tem leitos de UTI. 

Os pacientes que dão entrada na unidade com sintomas da doença, são estabilizados e depois transferidos para os municípios de Itaobim ou Teófilo Otoni. De Medina a Itaobim, o percurso é de 42 km e para Teófilo Otoni, 200 km pela BR-116. Ainda de acordo com a secretária, o município recebeu um recurso do Ministério da Saúde no valor de R$ 230 mil para enfrentamento da Covid-19 e a maior parte do dinheiro foi investido no Hospital Santa Rita. “A unidade não recebeu nenhum recurso porque não é referência, mas decidimos usar mais de 80% do dinheiro para fortalecimento do hospital para termos condições mínimas de atendimento. Adquirimos suporte, medicamentos, EPIs e um respirador”. 

G1 Minas

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Coronavírus avança pelo interior de Minas e pressiona Vale do Aço


Vale do Aço
Divulgação/Prefeitura de Ipatinga
Cidade polo da região, Ipatinga registra 12 vezes mais contaminados do que em abril. Ocupação de leitos atingiu 90% em enfermaria e 76% em UTI O novo coronavírus começa a mostrar a sua escalada no interior de Minas Gerais. O Vale do Aço, região densa em população e uma das áreas mais importantes na geografia da produção industrial e de serviços do estado, já registra mais de 300 casos da COVID-19 e três mortes. 

Em Ipatinga, cidade polo da macrorregião, o número de registros de contaminação é 12 vezes superior ao verificado no mês passado, quando havia 14 casos, reportados em 27 de abril. O prefeito de Ipatinga, Nardyello Rocha (Cidadania), teme que os municípios do entorno que não aderiram ao isolamento social e já registraram mortes coloquem em risco a capacidade de leitos do município, que acolhe os doentes da região. Na cidade polo do Vale do Aço, onde também foi registrada uma morte, 90% dos leitos de enfermaria estão ocupados. As unidades de terapia intensiva (UTIs) atingiram 76% de ocupação. 

ATUALIZANDO OS NÚMEROS - Ipatinga chega a 200 casos confirmados de Covid-19 (coronavírus) e 100% dos leitos de UTI ocupados. Segundo o boletim epidemiológico da prefeitura, 25 novos casos foram registrados nas últimas horas.  

 “Nosso problema é a disponibilização de leitos, que preocupa”, afirma o prefeito. A região abrange 27 cidades e várias delas começaram a registrar seus primeiros casos de infecção pelo coronavírus na última semana, como Córrego Novo, Jaguaraçu, Bugre, Dom Cavati, Mesquita e Iapu.Esses pequenos municípios têm, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) população entre 2.771 a 11.004 habitantes. Os casos de contaminação nessas cidades menores tendem a aumentar por causa da circulação de pessoas a trabalho numa espécie de colar metropolitano em torno de Ipatinga e Timóteo, as áreas mais industrializadas, assim como ocorre na Região Metropolitana de Belo Horizonte. “Ipatinga está fazendo o papel dela. Tenho pedido que os prefeitos do entorno cuidem do isolamento social. Não adianta eu fechar um bar ou restaurante e a cidade ao lado abrir. Se não tiver uma conscientização de todos nós, o colapso virá. É impossível a gente ter leito para todos municípios. Temos que ter uma ação conjunta”, disse Nardyello. 

 Para conseguir atender esses municípios, Ipatinga está aumentando o número de leitos de enfermaria de 16 para 40 e prepara um hospital de retaguarda. No entanto, ele não terá capacidade para atender com UTI, pois, segundo o prefeito, a cidade não tem respiradores suficientes para ampliação da unidade. “O governo do Estado prometeu mandar pra gente três respiradores, mas até agora não houve nenhuma a remessa. Temos os recursos que estamos recebendo do governo federal, mas nem tudo pode ser comprado com esses recursos”, disse Nardyello. A curva de casos de contaminação em Ipatinga cresce em torno de 18% ao dia, o que levou o município a impor freio à flexibilização do isolamento social. Desde semana passada, o comércio é permitido abrir às segundas-feiras, quartas e sextas. “Meu norte é minha disponibilidade de leito. Os nossos números estão sendo monitorados diariamente. Se necessário, fecharemos tudo de novo”, afirma o prefeito. Teste em massa De acordo a Prefeitura de Ipatinga, a cidade adquiriu testes de coronavírus para verificação em massa da população. Até quarta-feira, 2.016 testes sorológicos haviam sido aplicados com preferência em profissionais de saúde, asilos e pessoas em cumprimento de medidas socioeducativas. 

Dos 172 resultados positivos, 50 deles foram contabilizados pela testagem rápida, que deve continuar nos próximos dias. “Os números cresceram porque agora estamos testando de verdade. Esse crescimento do número de casos positivos, atribuo ao pico. Acredito que já começamos a sentir isso. Mas, Ipatinga está testando como nunca testou”, comenta o prefeito. A cidade ainda tem 1.934 casos suspeitos de contaminação. Após os testes, 1.354 foram descartados. “Nosso grande problema é que atendemos pacientes de outras macrorregiões. A única solução é que os municípios do entorno também cuidem do isolamento social. Eles precisam nos ajudar a diminuir o número de casos”, destaca Nardyello. Emergência A reportagem do Estado de Minas solicitou informações sobre a situação do Vale do Aço à Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) há dois dias e não obteve resposta até o fechamento desta edição. A pasta apenas reafirmou as ações realizadas em todo o estado, como a declaração de Situação de Emergência em Saúde Pública em razão de epidemia de doença infecciosa viral respiratória (COVID-19), causada pelo agente Novo Coronavírus – SARS-CoV-2, em 13 de março. 

“Antes mesmo do primeiro caso no Brasil, a SES-MG institui o COES (Centro de Operações de Emergência em Saúde) para a situação do Novo Coronavírus e iniciou o monitoramento dos contatos dos casos suspeitos”, afirmou a Secretaria por meio de nota. A pasta ressaltou ainda que o Estado preparou o plano de contingência e os planos de contingência macrorregionais, que levam em conta a capacidade assistencial de cada região e mapeia as possibilidades de expansão de leitos nas regiões, seja por criação de novos leitos ou por contratação de leitos já existentes. Sem mencionar especificamente o Vale do Aço, a SES-MG disse que não é necessária apresentação de comprovação de residência por parte do usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) ao buscar atendimento hospitalar, o que indica que pacientes podem procurar atendimento fora da macrorregião em que residem – o que também foi apontado como problema pelo prefeito de Ipatinga, que mencionou atender pacientes de outras grandes áreas. 

“Outra possibilidade é a transferência de pacientes para outras regiões, principalmente pacientes que não têm COVID-19 e ocupam leitos de UTI. Isso já acontecia no estado antes mesmo da COVID-19, e é feita pela regulação de leitos do estado”, conclui a pasta. 

 NOVOS REGISTROS 

Cidades que entraram no mapa das contaminações pelo novo coronavírus 

Biquinhas 
Capetinga 
Coronel Pacheco 
Córrego Novo 
Delta 
Jaguaraçu 
Lagamar 
Lagoa Formosa 
Montalvânia 
Pompéu 
São Domingos do Prata 
Silvianópolis 
Teixeiras 

Com informações do Estado de Minas 

Bolsonaro confirma quarta parcela do auxílio emergencial


Jair Bolsonaro
Foto: Agência Brasil 
O presidente Jair Bolsonaro afirmou na noite dessa quinta-feira (28) que o governo vai propor uma quarta parcela do auxílio emergencial, atualmente em R$ 600, mas que o valor ainda está em estudo pela equipe econômica, que poderá reduzi-lo. "Nós já estudamos uma quarta parcela com o Paulo Guedes. Está definindo o valor, para ter uma transição gradativa e que a gente espera que a economia volte a funcionar", afirmou o presidente durante sua live semanal, transmitida pelas redes sociais. 

 O auxílio emergencial prevê o pagamento de três parcelas de R$ 600 para trabalhadores informais, integrantes do Bolsa-Família e pessoas de baixa renda. De acordo com a Caixa Econômica Federal, cerca de 59 milhões de pessoas já receberam o benefício. Cada parcela do auxílio emergencial custa aos cofres públicas cerca de R$ 48 bilhões. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu a permanência por mais tempo do pagamento do auxílio emergencial, mantendo-se o valor de R$ 600. Carteira verde e amarela Bolsonaro disse que, após a pandemia da COVID-19, uma das prioridades do governo, na área econômica, será a retomada do projeto da chamada Carteira de Trabalho Verde e Amarela, programa do governo que flexibiliza direitos trabalhistas como forma de facilitar novas contratações. Segundo o presidente, o assunto está sendo tratado com o ministro da Economia, Paulo Guedes. "O Paulo Guedes quer dar uma flexibilizada para facilitar a empregabilidade. 

A gente vai precisar disso, não adianta falar que tem todos o direitos e não ter emprego pela frente. Só tem uma maneira: desonerar, descomplicar, simplificar a questão trabalhista", afirmou. A Medida Provisória 905, que criou o Programa Verde Amarelo, para facilitar a contratação de jovens entre 18 a 29 anos, perdeu a validade antes de ser aprovada pelo Congresso, em abril. Privatizações Sobre privatizações de estatais, o presidente disse que o governo esperar avançar com essa agenda após o fim da pandemia, mas ressaltou as dificuldades para aprovação no Parlamento. "Estamos sim buscando privatizar muita coisa, mas não é fácil. Tem empresas que obrigatoriamente passam pelo Congresso, vai ter reação", disse. Uma das empresas que Bolsonaro disse que será privatizada são os Correios. Apesar de querer acelerar as privatizações, o presidente afirmou que algumas estatais, consideradas estratégicas, não vão ser vendidas, e citou nominalmente os casos do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, o "núcleo" da Petrobras e a Casa da Moeda. (Com informações da Agência Brasil)

Estado de Minas 

Agravamento da pandemia na região afasta o futebol ainda mais de seus amantes

Nas últimas horas, os números divulgados do coronavírus na região, só mostra que os amantes da bola terão que esperar ainda mais para a retomada. Infelizmente, o futebol fica muito prejudicado com tudo isso, quanto as competições e demais eventos esportivos a serem realizados. O futebol e outras modalidades (que aglomeram pessoas) vai só ficando cada vez mais longe de voltar. A análise é feita com base nos últimos casos. 

A cidade de Ipatinga mesmo, registrou o caso de número 200 e 100% dos leitos de UTI ocupados. Segundo o boletim epidemiológico da prefeitura, 25 novos casos foram registrados. Na cidade de Belo Oriente, mais dois novos casos na última quinta-feira, o que deixa os amantes da bola ainda mais sem expectativa de volta aos gramados. 

Vamos torcer para que a bola volte a rolar logo. Ninguém aguenta mais ficar na ociosidade, parado, sem se exercitar. Ah, claro que, tudo tem que ser feito com responsabilidade. 

Faturamento caiu em mais de 80% das indústrias nos últimos 45 dias

Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 82% das indústrias do país tiveram queda de faturamento nos últimos 45 dias. O levantamento, divulgado nesta sexta (29), foi feito a partir de entrevistas com 1.017 executivos industriais de todas as regiões do Brasil entre os dias 15 e 25 de maio. A margem de erro é de três pontos percentuais. Segundo a pesquisa, entre as empresas que tiveram queda de faturamento, 49% informaram que a diminuição foi maior do que 50%; 29%, que a queda foi de 31% a 50%; 18%, de 11% a 30%; e 4%, até 10%. Em relação à produção, 36% dos executivos industriais entrevistados disseram que diminuiu muito; 16%, que ficou igual; 14%, diminuiu mais ou menos; 13%, foi totalmente paralisada; 12%, diminuiu pouco; 3%, aumentou muito; 3%, aumentou mais ou menos; e 3%, aumentou pouco. 

 Apesar da queda no faturamento e na produção, a maioria dos industriais disse ser favorável ao isolamento social como forma de combater a disseminação do novo coronavírus: 45% disseram ser a favor do isolamento social; 42%, contra; 10%, nem a favor nem contra; e 2%, não responderam ou não souberam responder. Demissões Questionados se já haviam feito demissões em razão dos efeitos da pandemia, a maioria dos executivos ouvidos na pesquisa (66%) disse que não, enquanto 34%, sim. “Os dados mostram que as medidas trabalhistas, que resultaram em mais de 8 milhões de acordos individuais para redução de jornada e salário e suspensão de contratos de trabalho, foram importantes para a preservação de empregos”, disse o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. 

 Como principal problema financeiro enfrentado durante a pandemia, 48% dos entrevistados apontaram pagamento de impostos e tributos; 45%, salários do pessoal e encargos sociais; 27%, pagamento de faturas; 17%, pagamento de empréstimos e dívidas; 8%, aluguel; 12%, outras despesas; 1%, não soube responder; 16%, nenhum problema específico. De acordo com o levantamento, 22% dos entrevistados disseram que suas empresas têm condições financeiras de manter as atividades em funcionamento apenas por mais um mês; 45% afirmaram que esse prazo é de no máximo três meses; 11%, de quatro a cinco meses; 12%, de seis meses a um ano; 7%, mais de um ano; e 2%, não souberam responder. Apesar do quadro, 44% dos pesquisados disseram acreditar que a economia brasileira vai registrar expansão nos próximos dois anos; 32%, que haverá manutenção da situação atual; 21%, retração; e 1% não soube responder. 

 Agência Brasil

BMW lança X7 M50I, versão anabolizada de seu SUV topo de linha


BMW
Foto: Divulgação/BMW
Um belo dia, os executivos da BMW olharam para o X5 e constataram: “Esse carro ficou pequeno!”. Na verdade, o X5 é grande, tem 4,9 metros de comprimento. Ele foi o pioneiro da marca no segmento de utilitários, mas o mercado expandiu demais e abriu-se um buraco entre X5 e seu primo inglês, o Rolls-Royce Cullinan, de quase 5,5 metros. A solução surgiu em 2018 com o X7, um monstro de seis lugares, 5,15 metros de comprimento e 2,5 toneladas de peso. Os executivos se voltaram para ele e constataram: “Falta aquela pegada, entende?”. E o que eles fizeram? Mudaram o emblema da versão. Ao invés de se chamar X7 50i M Sport, eles trocaram a consoante de lugar e passou a se chamar X7 M50i. 

E acredite, ele ganhou quase 70 cv e um visual bem mas invocado. Assim, a BMW acaba de apresentar a nova opção do jipão que posta como a versão de alto desempenho da linha. M50i utiliza o mesmo V8 biturbo 4.4, mas com potência ajustada para 530 cv, ante os 462 cv da versão 50i M Sport. O torque também saltou de 66,3 mkgf para 75 mkgf, o que garante ainda mais vigor nas acelerações. Segundo a BMW, todo torque está disponível a partir de 1.800 rpm. Da mesma forma que fez a Audi, há cerca de quatro anos, a BMW também passou a posicionar as turbinas entre as bancadas de cilindros, e não nas extremidades do motor. Tal posicionamento melhora o fluxo de gases, otimizando o funcionamento do sistema. Em tese, as turbinas enchem mais rápido, o que se traduz em ganho de potência e torque. 

 O V8 é combinado com a conhecida caixa automática de oito marchas, assim com o sistema de tração integral xDrive. Ou seja, tudo isso serviu para dizer que esse gigante de 2,5 toneladas acelera de 0 a 100 km/h em 4,7 segundos. Visual O X7 é um jipão quadradão, tem uma grade grandalhona (que a BMW jura que é bonita). Para acentuar a pegada esportiva do modelo, a marca aplicou novos para-choques, generosas ponteiras de escapamento e imensas rodas aro 22. Mas nada que fuja à proposta aristocrata do modelo, ao contrário das demais versões com assinatura M Sport. O sistema de suspensão, por sua vez, conta com ajuste de carga, assim como com bolsas de ar para elevar o grandalhão. Por dentro, a esportividade é discreta. O SUV conta com acabamento em dois tons, sem cores vibrantes, excesso de apliques em fibra de carbono ou alumínio. O bancos (que são individuais nas duas primeiras fileiras) mantêm a proposta de alto conforto, com descansos de braços, encostos de cabeça acolchoados. Nada de bancos do tipo concha. 

 O pacote de conteúdos segue o padrão da BMW, com incontáveis equipamentos, como sistema multimídia com reconhecimento de voz, projeção de informações no para-brisas, assistentes de condução como controle de cruzeiro adaptativo (ACC), monitoramento 360º, auxílio de direção semi autônoma, baliza automática e tudo mais que se espera de um SUV que se posiciona na prateleira do alto. Por hora, a BMW oferece apenas a versão 50i M Sport, que estreou no ano passado por R$ 620 mil. Provavelmente ela também trará a M50i por aqui, com valores bem mais anabolizados. 

 Hoje em Dia

Isolamento social cai e põe BH entre as seis piores capitais


Menos belo-horizontinos estão ficando em isolamento social. Na quarta-feira, o índice de adesão à medida na cidade chegou a 40% – bem abaixo da média de 50% que vinha sendo mantida nos últimos dois meses. A taxa, inclusive, coloca a metrópole em 22º lugar no ranking das capitais com melhores taxas de confinamento no país. BH só não tem números piores que Curitiba, Cuiabá, Goiânia, Campo Grande e Palmas, aponta a empresa de tecnologia In Loco, que faz o monitoramento. Às vésperas de a prefeitura possivelmente anunciar a reabertura de mais pontos comerciais no principal município mineiro, flexibilização iniciada na segunda-feira, o movimento intenso nas ruas pode colocar em risco o resultado obtido até o momento, alertam especialistas. Vale lembrar que, ao anunciar a retomada gradual da economia, na última sexta-feira, o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 na capital demonstrou preocupação. 

 “Confesso que traz um pouco de medo, porque nunca se sabe o que vai acontecer”, disse o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado. O temor tem justificativa. Na avenida dos Andradas, Leste de BH, por exemplo, nem as grades de proteção para barrar a prática de atividades ao ar livre, durante a pandemia, são obstáculos. Ontem, a reportagem flagrou pessoas caminhando, correndo e andando de patins e bicicleta por lá. A atitude contraria as recomendações das autoridades de saúde e pode favorecer o contágio pelo novo coronavírus. “Ainda está valendo o fique em casa sempre que possível”, frisa o infectologista Unaí Tupinambás. Relaxamento Mas, na avaliação de Luciano Melo, gerente de Dados da In Loco, a tendência é de mais queda no isolamento na metrópole. “A gente não está vendo as pessoas ficando mais isoladas”. Segundo ele, os moradores respeitaram a quarentena no início porque estavam preocupados e sem saber o que a pandemia poderia ser. Para se ter uma ideia, em 22 de março – dois dias após o decreto do fechamento do comércio na cidade – a taxa de confinamento bateu o recorde de 64% na metrópole. A cada dia que se passava, porém, a percepção da doença e o comportamento da população foram mudando. 

“E as pessoas começaram a sair um pouco mais”, destaca Luciano Melo. Procurada para comentar o assunto, a PBH disse que só se pronunciará hoje. Além disso É justamente a adesão ao isolamento social que vem adiando o pico da epidemia de Covid-19 em Minas Gerais. Até ontem previsto para ocorrer em 10 de junho, a expectativa é de que haja estresse no sistema de saúde em meados de julho. A expectativa da Secretaria de Estado de Saúde (SES) é ter, nesse período, de 2 mil a 3 mil casos em um único dia. De acordo com o titular da pasta, Carlos Eduardo Amaral, passou-se a usar uma metodologia diferente, relacionando o número de casos no território e comparando com o cenário nacional. 

Ao observar apenas os dados relativos a Minas, que apresenta quantidade de notificações mais baixa que outros estados, a previsão de um estresse no sistema de saúde é projetada para o mês seguinte. A confirmação da estimativa, destacou o secretário, depende da manutenção das medidas de isolamento e da adesão das prefeituras ao programa desenvolvido pelo Estado para coordenar a reativação da economia. Amaral, que no dia anterior afirmou que os novos casos de Covid-19 poderiam dobrar diariamente em Minas, disse ter havido um erro de interpretação em sua fala. Segundo ele, pelo comportamento da epidemia atualmente por aqui, é “pouco provável” que isso aconteça a cada 24 horas. 

 Hoje em Dia

quinta-feira, 28 de maio de 2020

Cruzeiro oficializa pagamento de dívida na Fifa por Willian e de atrasados com atletas e funcionários

Cruzeiro
Foto: Edson Ruiz/Ligth Press
Sérgio Santos Rodrigues, presidente eleito, confirma que 1,75 milhão de euros foi depositado ao Zorya, da Ucrânia; clube paga uma folha a atletas e quita atrasados de funcionários 

O Cruzeiro oficializou a informação adiantada pelo GloboEsporte.com nessa quarta-feira. Por meio do novo presidente , Sérgio Santos Rodrigues, o clube confirmou que pagou os 1,75 milhão de euros (aproximadamente R$ 10,5 milhões) em relação à dívida da compra do atacante Willian, em 2014, e que precisava ser paga até esta sexta-feira, sob risco de o clube perder mais seis pontos na próxima Série B do Brasileiro em caso de não pagamento. O anúncio do presidente foi por meio de uma transmissão. O valor veio por meio do patrocinador máster do Cruzeiro do clube, que disponibilizou os recursos ao clube em troca de ações da parceria e também da ampliação do contrato de máster até o fim de 2021. - Minha obrigação como presidente do Cruzeiro, eleito, é buscar soluções para que isso ocorra. Então, a TED dos funcionários foi feita junto com a TED do Zorya, e a dívida da FIFA já está paga, e o Cruzeiro não vai ter problema com perda de pontos mais (...) o dinheiro que veio para pagar isso decorre de uma parceria, não é uma doação. O Pedro (Lourenço) entendeu, assim como outros parceiros que faremos anúncios breves, entenderam, que o novo Cruzeiro a gente faz parceria com as pessoas e não, patrocínio (...) o projeto decorre da renovação do patrocínio master para o ano de 2021, então mais importante que essa nova parceria é ter a certeza que esse novo colaborador do clube, incentivador do clube, no ano mais importante da história do clube, no centenário, vai estampar a marca da sua empresa. A dívida de Willian era o primeiro grande desafio da sua gestão. Se não pagasse o clube ucraniano, a Raposa poderia perder mais seis pontos na Série B. 

A mesma pontuação foi retirada do clube por não pagar a dívida pelo empréstimo do volante Denílson, em 2016. O clube deixou de pagar R$ 5 milhões, aproximadamente, ao Al-Wahda, dos Emirados Árabes. Sérgio Santos Rodrigues assume o Cruzeiro oficialmente somente em 1º de junho, mas já vem trabalhando ativamente, inclusive com uma sala disponível na sede administrativa do Barro Preto, realizando a transição junto ao conselho gestor. A busca por recursos é também para pagar as folhas atrasadas dos jogadores e funcionários. Dos atletas, tanto profissional, masculino, feminino e base, o valor em atraso ultrapassa os R$ 4 milhões. A parte administrativa tem mais cerca de R$ 800 mil em débitos. 

 É a segunda ordem de pagamento que venceu para o Cruzeiro em processos discutidos na Fifa. Os próximos aguardados são do Defensor (pela compra de Arrascaeta) e do Independiente del Valle (pela aquisição de Kunty Caicedo). Pagamento de folha Sérgio Rodrigues confirmou que realizou o pagamento a jogadores e funcionários nesta quinta-feira. Ele afirmou que pagou a folha de março dos atletas e também quitou os atrasados com os funcionários do administrativo. Agora, em aberto, fica apenas a folha de abril, as férias dos atletas. - E ainda muito bem, pagamos a folha do administrativo do Cruzeiro, então hoje os funcionários do Cruzeiro não tem salário em aberto. Vindo para cá, descendo a escada já perguntei, todo mundo conferiu, já olhou no aplicativo, o dinheiro caiu na conta. 

A gente está muito feliz com isso porque é um dever nosso valorizar o colaborador que está aqui no Cruzeiro - disse o presidente do Cruzeiro. O valor atrasado estava em R$ 4,8 milhões aproximadamente, juntando o futebol (profissional, base e feminino) e a parte administrativa. No futebol, o Cruzeiro devia a folha de março dos jogadores do profissional (R$ 1.672.669) e da base (R$ 65.967) e também a de abril do profissional (R$ 1.946.628), base (R$ 341.279) e do feminino (R$ 61.488). O débito da parte administrativa girava em torno dos R$ 800 mil.

Globo Esporte

Publicada com vetos lei sobre ajuda financeira a estados e municípios

A lei que trata da ajuda financeira a estados e municípios é sancionada com vetos pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. A Lei Complementar nº 173, de 27 de dezembro de 2020, está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (28).

O presidente vetou o trecho da lei que tratava dos salários de servidores. Com o veto, os servidores ficarão sem reajuste salarial até o fim de 2021.

De acordo com o texto, a União entregará, na forma de auxílio financeiro, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, em quatro parcelas mensais e iguais, no exercício de 2020, o valor de R$ 60 bilhões para serem aplicados, em ações de enfrentamento ao novo coronavírus (covid-19).

Agência Brasil

Em 2º dia após retomada de treinos, jogadores do Cruzeiro têm contato com a bola na Toca II


Cruzeiro
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
O segundo dia de treinos na Toca II colocou nesta quarta-feira (27) os jogadores do Cruzeiro em contato com bola pela primeira vez após o retorno das atividades. Os trabalhos ainda terão como predominância o aspecto físico, mas divividos em grupos os jogadores estiveram no gramado do centro de treinamento para atividades acompanhadas da comissão técnica de Enderson Moreira. A pandemia do coronavírus mudou completamente a rotina dos jogadores no CT. Treinos, por precaução, são realizados em horários diferentes para evitar aglomeração de jogadores. 

E quem quer aproveitar bem esse período é um reforço que chegou em 2020 e pouco jogou com a camisa do Cruzeiro. "Fiquei um tempo treinando à parte no começo do ano até chegar aqui no Cruzeiro e para mim é muito importante fazer uma pré-temporada e aproveitar todos os fatores para a retomada do futebol. Todos vão começar praticamente do zero, do início, todo mundo igual, crescendo junto com o grupo e isso para mim vai ser muito importante", analisou o experiente volante Jean. Há regras atuais que alteraram completamente os modos e costumes dos jogadores. 

Um exemplo disso é o não uso do vestiário como antigamente. "A gente brinca que está igual pelada, jogo de brincadeira, em que você joga bola e volta para a casa, sem poder ir para o vestiário, sem tomar banho. Com a roupa que você veio, você volta para casa. Está bem diferente, bem novo, mas o mais importante é que podemos voltar a trabalhar, fazer aquilo que a gente mais gosta e aos poucos eu tenho certeza de que os jogos vão voltar também", comentou. 

 Os jogadores estão orientados a não dar carona para ninguém durante o trajeto de ida e volta para a Toca II, chegar ao centro de treinamentos já com a roupa de treino e irem embora logo após a atividade. Tudo para minimizar os riscos de contágio no grupo e cumprir o protocolo sanitário criado pelo departamento médico e autorizado pela Prefeitura de Belo Horizonte. Cuidados em casa, com os familiares na residência, também são recomendações do clube neste momento de indefinições quanto ao retorno do calendário do futebol no Brasil.

Hoje em Dia

Baixas no Atlético: Gustavo Blanco se lesiona novamente e Jair terá que passar por cirurgia

Foto: Reprodução
Após retornar às atividades na Cidade do Galo, após período de 62 dias de isolamento social, o Atlético chega à segunda semana com duas baixas no elenco. Uma delas, novamente o volante Gustavo Blanco. A outra, Jair.

De acordo com a assessoria do clube, Blanco teve ruptura do tendão do músculo reto femoral no quadril esquerdo, durante os treinamentos desta terça-feira (26). O jogador, que havia sido o entrevistado do dia no CT, comemorava o retorno, após dois anos fora de ação, devido à cirurgias no joelho, já está em tratamento.

O outro é o também volante Jair. O atleta sofreu entorse do joelho esquerdo com ruptura do menisco medial. Passará por processo cirúrgico.
O tempo para a recuperação de ambos não foi informado pelo clube.

Hoje em Dia

Ex-jogador do Flamengo está em estado grave em UTI na Bahia

Élcio Nogueira da Silva, conhecido como Sapatão, está internado em estado grave em unidade de terapia intensiva (UTI) na Bahia. O ex-jogador, que já defendeu clubes como Flamengo e Bahia, tem problemas renais. Após dar entrada no hospital para sessão de hemodiálise, sofreu uma parada cardíaca.

A passagem de Sapatão pelo Flamengo foi breve, no fim dos anos 1960. Élcio defendeu o Rubro-Negro em apenas uma ocasião. Foi no Bahia, porém, que marcou época. Pelo Tricolor de Aço, sagrou-se heptacampeão do Campeonato Baiano.

Sapatão também fez carreira como técnico. Ele treinou clubes de menor expressão como o Ypiranga (BA) e o Botafogo (BA).

Metrópoles

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Paciente que morreu no Hospital Márcio Cunha em decorrência da Covid-19 é de Timóteo

Morador da Regional Sudoeste estava internado na UTI onde veio a falecer

Foi sepultado na manhã desta quarta-feira (27) no cemitério Jardim da Saudade, um morador de Timóteo em decorrência da Covid-19, agravada por insuficiência renal crônica. Ele era portador de comorbidades e procurou diretamente a instituição hospitalar.

O paciente, que residia na regional Sudoeste, tinha 58 anos e estava internado na UTI do Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga, quando veio a falecer às 23h22 de terça-feira (26).

Mais casos

A Vigilância Epidemiológica de Timóteo registrou um salto de casos positivos para o novo coronavírus. De sexta-feira (22) para terça-feira (26) foram mais 10 casos positivos, com idades que variam entre 52 e 76 anos. Do total de 29 casos positivados em Timóteo, um veio a óbito, 14 estão em isolamento domiciliar e 14 se recuperaram.

PMT

Comércio de Ipatinga vai funcionar em dias alternados e com horário restrito

Foto: Prefeitura Municipal de Ipatinga 
A partir desta sexta-feira, 29 de maio, e até o próximo dia 8 de junho, todos os setores do comércio de Ipatinga diferentes daqueles que são considerados essenciais (supermercados, padarias, farmácias, academias, postos de combustíveis, entre outros) deverão funcionar em dias alternados, três dias por semana. Eles estarão abertos somente às segundas, quartas e sextas, com expediente de 12h às 18h.

Esta foi uma das principais decisões de uma sessão de discussões do Comitê Gestor de Crise do município, realizada na noite desta terça-feira (26), na sala de reuniões do gabinete do Executivo, para refletir sobre o agravamento do quadro epidemiológico relacionado com o Coronavírus, na cidade e região, e deliberar sobre novas medidas para evitar o colapso do sistema de saúde local frente ao avanço da doença. Apenas nos dois últimos dias, Ipatinga registrou mais 47 casos positivos de Covid-19, somando agora um total de 149. As taxas de ocupação de leitos de UTI e Enfermaria subiram a 90% e 83%, respectivamente, sinalizando uma situação preocupante para os próximos dias, mesmo com uma série de medidas tomadas pelo poder público para minimizar os efeitos da pandemia.

O decreto municipal que regulamentará as novas providências oficializadas pelo Executivo será publicado nas próximas horas. Entre elas, está ainda a suspensão das feiras livres a partir desta sexta-feira (29), até 8 de junho, como forma de conter aglomerações. Está previsto, também, obrigatoriamente, o uso de máscaras não apenas em recintos fechados, mas em todas as áreas de Ipatinga. Os deslocamentos de idosos que se beneficiam da gratuidade do transporte coletivo também deverão ser restringidos em horários de pico.

Um dos principais argumentos para a tomada de novas medidas restritivas quanto à circulação de pessoas pelas ruas, no transporte e estabelecimentos de Ipatinga, além de outras ações complementares, foi um estudo com números perturbadores, apresentado durante a reunião. Segundo ele, com os índices de contágio atuais e uma projeção ascendente, no próximo dia 1º de junho já estaria esgotada a capacidade de internação em leitos de UTI no município, prevendo-se o prolongamento da crise por 70 dias subsequentes. Em relação aos leitos de enfermaria, o colapso ocorreria a partir da segunda semana de junho, com duração de 36 dias.

O representante da Fundação São Francisco Xavier na reunião do Comitê chamou a atenção para a grave situação verificada no Hospital Márcio Cunha nesta terça-feira, quando a ocupação dos leitos de UTI chegou a 120%, ou seja, dois pacientes não tinham onde ser alojados para tratamento. “Não tomar providências mais drásticas neste momento seria flertar com a catástrofe”, resumiu.

Leitos adicionais e novos respiradores

A Secretaria Saúde de Ipatinga informou durante a reunião que até a próxima semana o município terá condições de instalar nas dependências da Escola Canuta Rosa, para eventual necessidade, um total de 40 novos leitos comuns para internação. Para isso, ressaltou que está contando com a colaboração de todos os municípios pactuados dentro da microrregião, que também se prontificaram a contribuir com o fornecimento de equipamentos e insumos. A estrutura serviria de apoio para o Hospital Municipal no caso de necessidade de disponibilização de suas instalações para atender a um maior número de pacientes com Covid-19.

Também durante a reunião do Comitê, a oficial representante da Polícia Militar informou que, nesta quarta-feira (27), agentes do 14º BPM estarão se deslocando até Belo Horizonte para buscarem três respiradores fornecidos pelo Estado para atender emergências no município.

Consenso

Embora num primeiro momento da reunião desta terça tenha sido apresentada uma proposta para alongar o horário de funcionamento das lojas durante a semana, suprimindo apenas o expediente de sábado, como forma de preservá-las de uma crise econômica já em curso e com agravamento iminente, ao final do encontro a decisão quanto às novas medidas a serem adotadas no município foi consensual. Representantes de todos os segmentos, inclusive lideranças comerciais, reconheceram a situação delicada do momento.

O Executivo ainda chamou a atenção para muitas outras ações que têm sido tomadas pelo governo municipal em paralelo com as restrições ao funcionamento do comércio, como a realização de testes rápidos, higienização de espaços públicos, expansão de horários de atendimento das UBS’s e habilitação de novos leitos nos hospitais. “Vamos instalar também cabines de sanitização em locais de grandes fluxos de pessoas na cidade. A situação é tão dramática que os gestores encontram dificuldades até mesmo para contratar equipes especializadas em saúde e adquirir equipamentos necessários a curto prazo”, mencionou o chefe do Executivo.

Além de membros do Executivo, da FSFX e de representantes de vários segmentos da área comercial, a reunião do Comitê Gestor de Crise contou com a participação de autoridades do Ministério Público, Defensoria Pública, Corpo de Bombeiros e Polícias Civil e Militar.

Secom/PMI

Brasil reduziu em 32% a mortalidade por lesões de trânsito entre 2010 e 2018

Em 2018, a taxa de mortalidade por lesão no trânsito foi de 14,8 óbitos por 100 mil habitantes. Já no ano de 2010, a mesma taxa era de 21,8 óbitos a cada grupo de 100 mil habitantes

As lesões de trânsito estão entre as principais causas de morte em adultos em todo o mundo. No Brasil, entre 2010 e 2018, houve redução de 32% nestes óbitos, todos os estados apresentaram redução de óbitos, segundo dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde. No ano de 2018, a taxa de mortalidade por lesões de trânsito foi de 14,8 óbitos por grupo de 100 mil habitantes e em 2010, a taxa do país era de 21,8 óbitos a cada 100 mil habitantes.

Em algumas capitais, a redução foi superior a este percentual, de modo que cinco delas já alcançaram a meta global de redução de 50% dos óbitos por lesões no trânsito: São Paulo (-72,5%); Aracajú (-57,8%); Fortaleza (-51,2%); Recife (-50,4%); Rio Branco (-50,0%); enquanto outras estão próximas de alcançar esta meta: Goiânia (-49,9%); Maceió(-49,2%); Porto Velho (-49,2%); Boa Vista (-44,8%); Belo Horizonte (-44,7%); Salvador (-43,0%); e Macapá (-42,0%). Em números absolutos, em 2018 foram registrados 32.655 óbitos por lesão de trânsito no país, enquanto em 2010 o total de óbitos foi de 42.844.

A maior redução registrada nesse período, segundo condição da vítima, foi entre os mais vulneráveis das vias, no caso os pedestres, com 49,3% de redução nas taxas de óbitos por 100 mil habitantes. A taxa de ocupantes dos veículos teve redução de 27%. Já as taxas de mortalidade de ciclistas apresentaram redução de 23,4% e a de motociclistas tiveram redução de apenas 3%, para o mesmo período, entre 2010 e 2018.

A região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de mortalidade, de 20,6 óbitos por 100 mil habitantes, seguida da região Sul com taxa de 17,5. Na outra ponta, a menor taxa foi a da região Sudeste com 11,3 óbitos por 100 mil habitantes.

Entre os estados, em 2018, Tocantins apresentou a maior mortalidade por lesões de trânsito no Brasil com 29,6 óbitos/100mil habitantes. A menor taxa foi observada no Amapá, 8,8 óbitos/100mil habitantes.

Em relação aos óbitos de pedestres vítimas do trânsito, o estado do Amazonas apresentou a maior mortalidade (3,8 óbitos/100 mil habitantes), enquanto a menor mortalidade foi observada no Rio Grande do Norte (1,3 óbitos/100mil habitantes).

Já a mortalidade de motociclistas nos estados do Brasil variou entre 2,3 óbitos/100mil habitantes no Distrito Federal e 18,4 no Piauí.

As faixas etárias com maior mortalidade por lesões de trânsito em 2018 foram de 20 a 29 anos e maior que 70 anos, ambas com 21,2 óbitos/100 mil habitantes.

AUMENTO DE GASTOS COM INTERNAÇÕES NO SUS

Em 2019, o número de internações registradas com entradas pelo SUS, em todo o Brasil, envolvendo condutores, passageiros e pedestres que sofrerem lesões no trânsito apresentou aumento em relação ao ano anterior, de 3%, de acordo com os registros feitos no Sistema de Informações Hospitalares (SIH) do SUS. Em 2019, o total de pessoas internadas e tratadas na rede pública, vítimas de lesões de trânsito, foi de 190.556. Em 2018, o total foi 185.167. Além do aumento no número de internações por lesões de trânsito no SUS houve um aumento no gasto médio por internação, de R$ 1.454 (2018) para R$ 1.487 (2019). Em 2010 esse gasto era de R$ 1.289. O total gasto no SUS em 2018 foi de R$ 269.287.520 e, em 2019, foi de R$ 283.640.807.

As lesões de trânsito representam grande impacto social e econômico, atingindo 3% do Produto Interno Bruto (PIB) na maioria dos países. Em 2019, os motociclistas representaram 60% das internações por lesões no trânsito, enquanto os pedestres representaram 17%, no país, de acordo com os dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS.

FATORES DE RISCOS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO

Há fatores que impactam profundamente na ocorrência e gravidade das lesões de trânsito. Esses fatores estão relacionados à qualidade da infraestrutura viária, às condições do veículo e ao comportamento dos usuários de veículos. Entre os fatores de risco relacionados aos usuários destacam-se a associação de álcool e direção e velocidade excessiva ou inadequada. Já aqueles que contribuem para gravidade destas lesões destacam-se o não uso de equipamentos de proteção (capacete; cinto de segurança; dispositivo de retenção para crianças etc.).

PROGRAMA VIDA NO TRÂNSITO

Desenvolvido pelo Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios, o Programa Vida no Trânsito (PVT) se apresenta como a principal resposta do setor saúde aos desafios da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Década de Ações pela Segurança no Trânsito, cuja meta é reduzir 50% dos óbitos por lesões de trânsito entre 2011 a 2020 e também para a meta 3.6 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS.

Lançado em 2010, em cinco capitais, e expandido em 2014 para as demais, o PVT vem auxiliando governos federal, estaduais e municipais na adoção de medidas para prevenir as mortes e lesões graves no trânsito e promover a mobilidade segura. Trata-se de um programa intersetorial que busca, a partir de evidências e análises integradas de dados produzidas localmente, subsidiar intervenções nos âmbitos da segurança viária, fiscalização, educação e atenção às vítimas. O programa foca em fatores de risco (tais como álcool, velocidade, uso de equipamentos de proteção, uso de celular) e grupos de vítimas mais vulneráveis como pedestre, ciclista e motociclista.

Atualmente, o PVT está implantado em 55 municípios, sendo todas as capitais, com exceção do Rio de Janeiro, e mais 29 municípios, com uma abrangência de 50,9 milhões de habitantes no país.

Ministério da Saúde

Governo do Brasil entrega mais de mil respiradores pulmonares

O Ministério da Saúde já distribuiu 1.437 equipamentos para 17 estados brasileiros. As entregas reforçam a assistência hospitalar de estados e municípios no enfrentamento da pandemia

O Governo do Brasil, por meio do Ministério da Saúde, realizou a entrega de 1.437 respiradores pulmonares para reforçar a rede pública de saúde no atendimento aos pacientes graves de COVID-19. Os equipamentos foram entregues entre os meses de abril e maio, em 17 estados: Alagoas (30), Amapá (75), Amazonas (138), Ceará (75), Espírito Santo (10), Goiás (25), Maranhão (25), Pará (170), Paraíba (70), Paraná (20), Pernambuco (85), Rio Grande do Norte (80), Rio de Janeiro (337), Rondônia (25), Santa Catarina (17), São Paulo (170) e Sergipe (30). A distribuição dos respiradores pulmonares para os municípios e unidades de saúde é de responsabilidade de cada estado, conforme planejamento local. O Ministério da Saúde também entregou 55 respiradores ao Ministério da Defesa, para reforço das unidades de saúde das Forças Armadas.

Somente no final de semana, entre os dias 23 e 24 de maio, foram entregues 576 equipamentos, sendo 190 respiradores de UTI e 386 respiradores de transporte, que também podem ser usados em leitos de cuidados intensivos. Esse reforço do Governo do Brasil contemplou oito estados: Alagoas (30), Amapá (30), Pará (40), Paraíba (30), Rio de Janeiro (151), Rio Grande do Norte (80), São Paulo (150) e Sergipe (30), além de unidades de saúde das Forças Armadas (35).

A compra e distribuição dos respiradores é parte do apoio estratégico do Governo do Brasil no atendimento aos estados. As entregas levam em conta a capacidade instalada da rede de assistência em saúde pública, principalmente nos locais onde a transmissão está se dando em maior velocidade.

A aquisição destes equipamentos é de responsabilidade dos estados e municípios. Mas, diante do cenário de emergência em saúde pública, por conta da pandemia do coronavírus, o Ministério da Saúde utilizou o seu poder de compra em apoio irrestrito aos gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS). “Vivemos uma crise mundial de materiais hospitalares, particularmente de respiradores. Temos, de maneira ágil, buscado soluções para a aquisição desses materiais e equipamentos para reforçar a estrutura de assistência hospitalar dos estados”, destacou o secretário-executivo substituto, Élcio Ramos.

O Ministério da Saúde assinou quatro contratos com empresas brasileiras para a produção de 15.300 respiradores, sendo: 6.500 com a Magnamed, no valor de R$ 322,5 milhões; 4.300 com a Intermed, no valor de R$ 258 milhões; 3.300 com a KTK, no valor de R$ 78 milhões; e 1.202 com a empresa Leistung, no valor de R$ 72 milhões, para fornecimento de equipamentos no período de três meses (90 dias). O esforço brasileiro na aquisição destes itens envolve mais de 15 instituições, entre fabricantes processadores, instituições financeiras e empresas de alta tecnologia, entre outras. A distribuição dos equipamentos tem ocorrido conforme a capacidade de produção da indústria nacional, que depende de algumas peças que são importadas.

Ministério da Saúde

terça-feira, 26 de maio de 2020

Belo Oriente tem o quinto caso de coronavírus confirmado

Foto: Secretaria Municipal de Saúde de Belo Oriente 

Furaram o decreto: 95 pessoas são conduzidas à delegacia após serem flagradas em jogo de futebol

Foto: Reprodução
Os jogadores estavam uniformizados, havia torcida aglomerada e bebidas alcoólicas foram encontradas

A equipe do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) encaminhou 95 pessoas à delegacia no início da noite da última sexta-feira (22) por descumprimento ao artigo 2º do Decreto Estadual 729. A condução do grupo à seccional aconteceu depois que o BPA recebeu uma denúncia anônima de que um grupo estaria na Área de Proteção Ambiental do bairro Curió-Utinga (APA Utinga), que pertence ao Parque Estadual do Utinga, jogando futebol e ainda havia aglomeração, com torcida no local e bebida alcoólica. A equipe se dirigiu até o endereço da ocorrência e constatou o descumprimento do decreto. De acordo com a Polícia Militar (PM), os policiais encontraram aproximadamente 150 pessoas, entre homens e mulheres adultos e menores, contrariando o decreto estadual que normatiza o Lockdown. Além de não respeitarem o isolamento, muito estavam sem máscara.



Os menores foram entregues aos seus responsáveis, mediante apresentação de documento, e os demais foram conduzidos para a Delegacia do Meio Ambiente (Dema) pelo BPA com o apoio do 27º Batalhão. Segundo a Polícia Civil, eles foram apresentados às 18h30 às autoridades competentes e todos foram advertidos. Dos 95 conduzidos, sete tinham passagem pela polícia e um estava na condição de foragido da Justiça.

As informações são do O Liberal

Governo vai contratar 5,1 mil profissionais para ações contra covid-19

Crédito extra de R$ 338,2 milhões foi publicado hoje no DOU

O Ministério da Economia autorizou a contratação temporária de 5.158 profissionais de saúde para ações de enfrentamento à covid-19. A portaria foi publicada hoje (26 de maio) no Diário Oficial da União (DOU).

Os profissionais poderão ser contratados já a partir deste mês de maio e os contratos terão validade de até seis meses. A remuneração e a distribuição dos profissionais ficarão a cargo do Ministério da Saúde.

As vagas estão distribuídas da seguinte forma: 192 médicos intensivistas, 100 enfermeiros intensivistas, 60 fisioterapeutas intensivistas, 606 médicos, 18 médicos para Unidade Básica de Saúde, 698 enfermeiros, 684 fisioterapeutas, 2.259 técnicos de enfermagem, 101 técnicos em laboratório, 102 farmacêuticos, 57 nutricionistas, 61 biomédicos, 120 fonoaudiólogos e 100 psicólogos.

Para custear a contratação, o governo publicou, também na edição desta terça-feira do DOU, uma Medida Provisória (MP) que abre um crédito extraordinário de R$ 338,2 milhões em favor do Ministério da Saúde.

Na mesma MP, o governo também abre crédito de R$ 28,720 bilhões para o Ministério da Cidadania para cobrir despesas de auxílio emergencial para proteção a pessoas em situação de vulnerabilidade, devido à pandemia do novo coronavírus.

De acordo com o texto, o valor total, de mais de R$ 29 bilhões, será liberado a partir da contratação de operação de crédito interno (contratos ou emissão de títulos da dívida pública).

Agência Brasil

Recuperado da covid-19, Diego Souza volta a treinar com fome de bola

Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA/Divulgação
Assintomático, jogador do Grêmio ficou em quarentena por quase 20 dias

Depois de quase 20 dias de quarentena, Diego Souza voltou aos treinamentos no Grêmio. O jogador estava desde o início de maio em isolamento, no Rio de Janeiro, depois de ter testado positivo para o novo coronavírus (covid-19). Reintegrado ao grupo tricolor, que está na quarta semana de trabalhos em Porto Alegre (RS), o meia-atacante só pensa em ver a bola rolar.

Em entrevista ao site oficial do clube gaúcho, Diego admite que tanto tempo sem futebol acaba mexendo com os jogadores, e com os brasileiros de uma maneira geral.

“Um domingo, uma quarta-feira sem futebol é muito estranho. Não só para nós, jogadores, que estamos acostumados a concentrar e ver os jogos, mas para as pessoas normais também. Muita gente cobrando, reclamando. A gente sabe da dificuldade que o país vive, que o mundo vive, mas futebol é um entretenimento essencial para o povo brasileiro”.

Apesar de tanto tempo afastado, Diego Souza permaneceu assintomático e se recuperou bem. Ele mantinha a forma em seu condomínio, no Rio de Janeiro (RJ), mas teve que parar com os exercícios durante quarentena.

Com a possibilidade de retorno do Campeonato Gaúcho para julho, o jogador sabe que o ambiente será diferente: sem torcida e com protocolo rígido em cada partida.

“É muito ruim [ficar sem torcida] para o atleta, porque está acostumado com aquele ambiente, mas a gente tem esse tempo para ir se acostumando. A gente sabe da dificuldade do país e creio que não será problema, o que importa é a gente conseguir trabalhar e ,quando entrar em campo e vestir essa camisa a gente vai dar nosso melhor e buscar o que a gente tem para buscar”.

O novo coronavírus não vai alterar o futebol apenas dentro de campo. Clubes do Brasil passam por dificuldades financeiras e apelam para redução de salários de jogadores, demissão de funcionários e renegociação de dívidas. Diego Souza compreende o momento, mas acredita na reestruturação das equipes.

“Acredito que haverá alteração financeira, essa pandemia pegou todo mundo. Os clubes de futebol estão sofrendo bastante com isso e creio que, no momento, as coisas vão dar uma segurada até se reorganizar e reestruturar”.

Além de Diego Souza, o Grêmio anunciou o retorno do preparador físico Márcio Meira, que também testou positivo para a covid-19. Ele foi diagnosticado na primeira apresentação do grupo, no dia 4 de maio. Assintomático, Márcio permaneceu em quarentena durante 20 dias.

Agência Brasil

Cena de filme? Cadeirante surdo-mudo, com paralisia cerebral, invade joalheria e aponta arma com os pés em tentativa de assalto

Foto: Reprodução/Band
Beira o inacreditável. Aconteceu na cidade de Canela, localizada no interior do Rio Grande do Sul. A Polícia registrou uma ocorrência das mais curiosos na tarde da última segunda-feira (25 de maio).

Um rapaz, de 19 anos, que é surdo-mudo, usa cadeira de rodas e tem paralisia cerebral, fez uma tentativa de assalto com uma arma de brinquedo em uma joalheria.

Chama a atenção que, ele usou os pés para segurar a arma, segundo informou o jornal de Gramado. O rapaz prestou depoimento sendo acompanhado por um familiar. Após, foi liberado. O caso deverá ser investigado com maior profundidade, conforme destacou o delegado Vladimir Medeiros.

FIZEMOS UMA CORREÇÃO: Cena de filme? Cadeirante surdo-mudo, com paralisia cerebral, invade JOALHERIA e aponta arma com os pés em tentativa de assalto 

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Módulo II do Mineiro: atletas poderão ser reinscritos quando torneio recomeçar

Foto: José Dias Sorriso - Estádio Ipatingão (detalhe)
Em reunião nesta segunda (25), clubes e FMF decidiram que os jogadores poderão encerrar os contratos que terminariam no próximo dia 31 e, posteriormente, reinscrever os atletas

Em reunião virtual nesta segunda-feira (25), os 12 clubes do Módulo II e a Federação Mineira de Futebol (FMF) decidiram que as equipes poderão encerrar os contratos com atletas que terminariam no próximo dia 31 e, posteriormente, quando a competição voltar, reinscrever os mesmos jogadores quando o torneio foi retomado. O futebol está parado no Brasil desde meados de março por cauda da pandemia do novo coronavírus.

Os contratos dos atletas do Módulo II do Campeonato Mineiro, em quase sua totalidade, terminariam no fim deste mês, quando a competição chegaria ao fim. A contratação de novos jogadores será permitida desde que o clube ainda não tenha estourado o limite de 30 inscrições.

O restante do regulamento está mantido, incluindo o artigo que veda a contratação de um atleta que já tenha disputado o Módulo II por um outro time. Por enquanto, a legislação que determina a contratação mínima de um atleta por três meses segue valendo.

Clubes e federações não têm competência para alterar esta lei. Um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados discute o assunto, mas ainda não foi aprovado. Uma alternativa seria uma medida provisória (MP) por parte do governo, mas isso também não foi editado, pelo menos por enquanto.

O TEMPO (Super FC)

NBA pode recomeçar em complexo esportivo da Disney, na Flórida (EUA)

Os organizadores da NBA, Liga de Basquete Profissional dos Estados Unidos, confirmaram conversas com a Walt Disney Company, visando a retomada da competição no final de julho. O anúncio da negociação foi feito por meio de nota oficial. A competição foi interrompida no dia 11 de março devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19). Todas as partidas seriam disputadas no ESPN Wide World of Sports Complex, um complexo esportivo dentro da área da Disney, na Flórida (EUA).

"Nossa prioridade continua sendo a saúde e a segurança de todos os envolvidos, e estamos trabalhando com especialistas em saúde pública e funcionários do governo em um conjunto abrangente de diretrizes para garantir que os protocolos e proteções médicos apropriados estejam em vigor", disse Mike Bass, porta-voz da NBA

O local permite a realização de jogos simultâneamente, além de uma estrutura de hotel e treinamentos. Diversos eventos costumam ser realizados no espaço durante o ano, entre eles, o Jr. NBA World Championship.

Oficialmente dez jogadores da Liga testaram positivo para a covid-19, mas na semana passada o comissário Adam Silver admitiu que este número é ainda maior. O estado da Flórida está sendo considerado favorável para o retorno da NBA, pois em comparação com outros, foi menos impactado pela pandemia.

Agência Brasil

Inscrições para o Enem seguem abertas até quarta-feira

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 estão abertas até a próxima quarta-feira (27) e devem ser feitas por meio da internet. O prazo começou no dia 11 e terminaria no dia 22, mas foi estendido por mais cinco dias.

Neste ano, será obrigatória a inclusão de uma foto atual do participante no sistema de inscrição, que deverá ser utilizada para procedimento de identificação no momento da prova. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), as fotos poderão ser alteradas ou inseridas após o período de inscrições, na Página do Participante.

A foto deve ser atual, nítida, individual, colorida e com fundo branco. Não serão aceitas imagens de pessoas com óculos escuros ou artigos de chapelaria (boné, chapéu, viseira, gorro ou similares). Ela deve mostrar o rosto inteiro do participante com uma boa iluminação e foco, nos formatos de arquivo JPEG e PNG, com tamanho máximo de 2 MB. Imagens em PDF não serão permitidas.

As datas do Enem serão definidas após enquete que será feita com os participantes inscritos, no final de junho, na Página do Participante. As provas estavam previstas para novembro deste ano, mas em razão dos impactos ocasionados na sociedade pela pandemia de covid-19, o Ministério da Educação decidiu pelo adiamento por 30 a 60 dias.

No Enem 2020, serão aplicadas duas modalidades de provas, a impressa e a digital. Todas as 101.100 vagas para a prova digital já foram preenchidas.

A estrutura dos dois exames será a mesma. Serão aplicadas quatro provas objetivas, constituídas por 45 questões cada, e uma redação em língua portuguesa. A redação será manuscrita, em papel, nas duas modalidades. Durante o processo de inscrição, o participante deverá selecionar uma opção de língua estrangeira - inglês ou espanhol.

O valor da taxa de inscrição do Enem é de R$ 85 e deverá ser pago até 28 de maio. Quem tem direito à gratuidade da taxa de inscrição, por se enquadrar nos perfis previstos nos editais do Enem, terá a isenção automática, a partir da análise dos dados declarados no sistema.

A regra se aplica, inclusive, aos isentos em 2019 que faltaram aos dois dias de prova e não tenham justificado ausência. De acordo com o Inep, a medida beneficia quem teve dificuldades em realizar a solicitação de isenção devido às restrições impostas pelo isolamento social em razão da pandemia de covid-19.

Agência Brasil