segunda-feira, 3 de setembro de 2018

"Bola na rede" segue como obstáculo para o Cruzeiro dar salto no Brasileirão

Crédito: Twitter/Mineirão

Contra o Inter, Raposa volta a criar chances, mas não aproveita; Mano Menezes reclama também de decisões da arbitragem que prejudicam força ofensiva da equipe


Inoperância ofensiva? Falta de sorte? Mérito da defesa rival? Erro da arbitragem? As respostas podem ser muitas para explicar a falta de gols do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro. O certo é que o time marca pouco na competição. A falta deles impede a Raposa de dar um salto na classificação. A equipe segue no meio da tabela. A ausência de bola na rede voltou a travar o Cruzeiro no domingo, quando o time ficou no 0 a 0 com o Internacional, no Mineirão.

Os cruzeirenses não podem reclamar de falta de chances. Elas surgiram. Contra o Inter, foram 19 finalizações. Poucas certas, é verdade. Apenas cinco, mas um número que seria suficiente para superar os gaúchos, não fosse o bom desempenho do goleiro Marcelo Lomba.

- O time se comportou muito bem. Detalhe que faltou um pouco mais de capricho na finalização - disse o volante Lucas Silva, em entrevista à Rádio Itatiaia.

Mas para Mano Menezes não foi somente isso. O técnico ficou indignado com o gol anulado pelo árbitro Wilton Pereira Sampaio.

"A equipe se superou, se entregou, fez bom jogo, controlou praticamente toda as ações do jogo e só não venceu porque o árbitro, mais uma vez, foi contra a gente".

Culpa dividida

O treinador chega até a dar à arbitragem uma parcela de culpa pela falta de gols da equipe no Campeonato Brasileiro.

- Não teve ausência de gol (contra o Inter). Você (repórter) está com problema de visão. É só pegar a lista dos que foram anulados irregularmente que você vai ver que vai aumentar a lista de gols. É isso que estamos reclamando. Não estamos reclamando de bobagem.

"Estamos reclamando de erros como esses, erros graves, que colocariam a equipe em posição no campeonato".

Arbitragem à parte, o Cruzeiro tem sim reparos a fazer no ataque. São apenas 18 gols em 22 rodadas do Campeonato Brasileiro. Apenas os últimos colocados, Ceará e Paraná, fizeram menos gols: 13 e 10, respectivamente.

Revezamento no ataque

Um dos ajustes é definir entre Barcos e Raniel. O argentino, que marcou apenas um gol em 12 jogos, vinha sendo titular absoluto do técnico Mano Menezes. Iniciou o duelo contra o Flamengo, quarta-feira passada, pela Libertadores. Raniel entrou no segundo tempo. Contra o Internacional, Mano deu nova chance ao jovem atacante - foi dele o gol anulado pela arbitragem -, substituído na etapa final pro Barcos. Raniel ainda teve outras chances, mas parou no goleiro Marcelo Lomba.

- Não, tenho não (sobre o titular). Raniel só havia jogado 60 minutos antes de quarta feira. Não era coerente colocá-lo em um jogo que tínhamos vantagem de 2 a 0. Isso valeu também para o Edilson, que também era titular. São decisões que levam em consideração situações bem específicas e podemos fazer em determinado momento. Se tiver de mudar, vai mudar, por acharmos que será melhor para a equipe de outra maneira.

Globo Esporte

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