quinta-feira, 24 de abril de 2014

COPA DO BRASIL: Noite de Fred e decepção são-paulina

Fluminense faz três de diferença sobre o Tupi e elimina segundo jogo

Gazeta Press Juiz de Fora (MG)


O Fluminense derrotou o Tupi por 3 a 0, em partida disputada na noite desta quarta-feira, no Estádio Mário Helênio, em Juiz de Fora. O resultado fez a equipe tricolor se classificar para a próxima fase da Copa do Brasil, sem a necessidade de um segundo jogo. O Fluminense espera agora o vencedor do confronto entre Náutico e América-RN para conhecer o próximo adversário na competição.

Foi a terceira vitória seguida do Tricolor das Laranjeiras depois que Cristovão Borges assumiu a direção técnica da equipe. Com os dois gols marcados, Fred chegou a 121, superando Ézio e Washington na lista dos maiores artilheiros da história do clube. Walter completou o placar. O Tupi mostrou uma equipe aguerrida que lutou durante os 90 minutos, em busca de melhor sorte na partida, mas que acabou superada por um time de maior qualidade técnica.

O jogo - O Tupi começou a partida com muita disposição, fazendo uma marcação adiantada e tentando bloquear a saída de bola do adversário. Aos três minutos, Álvaro arriscou de longe, tentando surpreender Diego Cavalieri, mas o goleiro tricolor defendeu sem problemas. Só aos cinco minutos é que o Tricolor das Laranjeiras chegou com perigo na área mineira. Wagner tabelou com Conca e com Sobis, e cruzou para a conclusão de Fred, mas o chute do artilheiro bateu na zaga e saiu para escanteio.

Com o decorrer dos minutos, a equipe carioca passou a dominar as ações, enquanto o Tupi se preocupava com a defesa e tentava chegar no ataque, através de lançamentos longos. Aos dez minutos, Núbio Flávio arrancou em velocidade, pela direita, entrou na área,mas cruzou muito forte e não permitiu que Wesley chegasse na bola.
Nelson Perez/Fluminense FC


Fred marcou duas vezes e encaminhou a vitória fácil do Fluminense sobre o Tupi pela Copa do BrasilCom três minutos jogados, Gum evitou a conclusão de Wesley que entrava livre, pelo bico da pequena área. O cenário não era favorável para o Fluminense, já que a equipe dirigida por Cristovão Borges encontrava dificuldades para conter as avançadas do Tupi, pela direita.

O Fluminense passou a adiantar seus jogadores de meio campo para pressionar a zaga da equipe mineira.Aos 17 minutos, o goleiro Gonçalves saiu mal e quase complicou a vida sua zaga. No minuto seguinte, o goleiro do Tupi mostrou segurança ao defender um chute perigoso de Wagner. Aos 23 minutos, o Fluminense marcou o primeiro gol. Após lançamento de Bruno, Rafael Sobis recebeu e colocou Fred na cara do gol. O artilheiro, com categoria, deslocou o goleiro Gonçalves e saiu para festejar.

Após sofrer o gol, o Tupi tentou manter a tranquilidade, mas quase sofreu o segundo gol, aos 28 minutos. Bruno investiu pela direita e cruzou na cabeça de Fred, na pequena área,mas o atacante foi bloqueado por Fabrício Ladeira que usou o braço para impedir a passagem da bola, mas o árbitro nada marcou.

Aos 32 minutos, o Fluminense ampliou. Jean lançou Wagner na esquerda e o cruzamento do meia encontrou Sobis na área. O chute do atacante bateu na zaga e a bola sobrou para Fred que não teve trabalho para empurrar a bola para as redes.

Logo depois de sofrer o segundo gol, o Tupi teve a chance de marcar o primeiro gol, aos 38 minutos. Henrique penetrou pela direita e cruzou para Wesley que entrou livre, mas mandou para fora. O time mineiro voltou a desperdiçar outra chance em cabeçada de Wesley Ladeira que subiu, sem marcação, e mandou por cima do travessão.
Nelson Perez/Fluminense FC


Walter substituiu o camisa 9 e também deixou sua marca, dando números finais ao duelo em Juiz de ForaO Fluminense começou o segundo tempo com muita disposição ofensiva. E, logo aos três minutos, Conca arriscou da entrada da área e o goleiro Gonçalves espalmou para escanteio. O Tupi não se abalou e continuou tentando chegar ao gol carioca. Aos oito minutos, Genalvo tocou por cobertura,tentando surpreender Diego Cavalieri, mas o goleiro tricolor defendeu com segurança.

Enquanto a equipe mineira se lançava à frente em busca do primeiro gol, o Fluminense se aproveitava dos espaços deixados pelo Tupi para criar dificuldades para o gol defendido por Gonçalves.

Aos 11 minutos, Wagner investiu pela direita e lançou Fred que penetrava,livre, pelo meio. O artilheiro tocou na saída de Gonçalves, mas a bola saiu fraca e foi cortada por Wesley Ladeira. Aos 15, após boa troca de passes entre Fred,Wagner e Rafael Sobis, a bola ficou com Sobis que mandou uma bomba por cima do travessão. Logo depois foi a vez de Conca penetrar pela esquerda e mandar por cima, desperdiçando mais uma oportunidade.

Na sua busca desesperada por um gol que garantiria a realização da segunda partida, o Tupi partiu para a frente e o técnico Léo Condé trocou o volante Felipe Lima pelo atacante Maranhão para dar mais força ofensiva ao time.

Aos 30 minutos, Cristovão Borges resolveu trocar o atacante Fred por Walter que vinha sendo pedido pela torcida. E o ex-atacante do Goiás quase marcou o terceiro gol aos 34 minutos,mas chegou atrasado em passe de Conca, na pequena área.

E Walter acabou marcando o terceiro gol, aos 36 minutos. Conca fez um ótimo lançamento para Bruno que arrancou pela direita e cruzou na cabeça de Walter que deslocou o goleiro Gonçalves. Com a fatura liquidada, o Fluminense apenas se preocupou em tocar a bola e administrar a vantagem. E antes do jogo acabar, o goleiro Gonçalves evitou outro gol de Walter e Conca acertou a trave, no último lance da partida.

América-RN vence na Arena das Dunas e elimina o Boavista-RJ

Natal (RN)


O América-RN garantiu a classificação para a segunda fase da Copa do Brasil ao derrotar o Boavista, por 2 a 0, em partida disputada na noite desta quarta-feira, na Arena das Dunas, em Natal. O time do Rio Grande do Norte entrou em campo com boa vantagem, por ter vencido a primeira partida, fora de casa, por 2 a 1, e não se acomodou para garantir um novo triunfo.

Na próxima etapa da competição, o América vai enfrentar o Náutico-PE, que eliminou o Sergipe nos pênaltis.

O jogo - Precisando da vitória para garantir a classificação, o Boavista partiu para o ataque, e logo aos seis minutos, Thiaguinho cruzou da direita, a bola bateu na mão do zagueiro Édson Rocha, mas o árbitro ignorou as reclamações dos jogadores da equipe do Rio de Janeiro.

O América só engrenou depois dos 15 minutos. Aos 18, Bruno Costa derrubou Rodrigo Pimpão na entrada da área. Marcelinho bateu com categoria e Marcelo Carné fez grande defesa.

A partida ficou equilibrada e só aos 31 minutos, a torcida voltou a ter motivos para vibrar quando Rodrigo Pimpão invadiu a área, mas o goleiro do Boavista conseguiu abafar a jogada, saltando nos pés do atacante.

O Boavista encontrava dificuldades para criar jogadas ofensivas e só aos 41 é que voltou a incomodar a zaga rubra, em passe de André Luís para Thiago Silva, mas Cleber evitou a conclusão.

No último lance importante da primeira etapa. Rodrigo Pimpão recebeu bom lançamento, se livrou da marcação, mas chutou errado. Os dois times voltaram para o segundo tempo com o mesmo espírito da etapa inicial. O América procurava administrar o resultado, enquanto o Boavista tentava chegar ao gol, mas não mostrava capacidade para incomodar a defesa potiguar.

Aos 12 minutos, o América marcou o primeiro gol. Após cruzamento na área, a defesa do Boavista afastou mal e a bola sobrou para Thiago Cristian que chutou forte e colocou a bola no canto esquerdo de Marcelo Carné.

Mesmo depois de sofrer o gol, o time de Saquarema continuou sem incomodar o goleiro Fernando Henrique. Seus atacantes não conseguiam criar jogadas perigosas e o América apenas controlava a partida, sem muita dificuldade. Aos 35 minutos, foi a vez de Jean Cléber perder uma boa chance para ampliar o marcador, ao receber, na área e acertar o travessão do Boavista. Quatro minutos depois, o goleiro Marcelo Carné evitou o segundo gol ao defender com segurança um chute forte de Isac.

Nos últimos minutos, o Boavista desistiu de buscar um resultado melhor e se limitou a tentar impedir que o América ampliasse o marcador, mas acabou fracassando. Aos 45 minutos, Isac tabelou com Rodrigo Pimpão, invadiu a área e chutou para definir o resultado da partida.





Princesa do Solimões é goleado, mas avança e terá o Santos pela frente


Taguatinga (DF)


O Santos conheceu seu adversário na segunda fase da Copa do Brasil. Trata-se do surpreendente Princesa do Solimões, de Manacapuru-AM. Nesta quarta-feira, a equipe do Norte acabou goleada pelo Brasiliense, no estádio Boca do Jacaré, pelo placar de 4 a 2, mas garantiu a vaga pelo critério do gol qualificado, já que triunfou no duelo de ida por 3 a 1.

O destaque da partida foi o centroavante Luiz Carlos, o popular Imperador, autor de três gols em favor do Jacaré. Zé Roberto também foi às redes em favor dos candangos, ao passo que Nando e Edinho Canutama marcaram para o Tubarão.

A partida de ida entre o clube de Manacapuru e o Alvinegro praiano está marcada para o dia 8 de maio, quinta-feira, às 21h50 (de Brasília), mas ainda sem local definido.

O jogo – Necessitando de um placar por dois gols na capital federal, o Brasiliense se lançou ao ataque e inaugurou o marcador logo aos nove minutos do primeiro tempo, com o centroavante Luiz Carlos. Porém, na ânsia por anotar o segundo tento, o Jacaré sofreu o empate, que veio dos pés de Nando.

Na segunda etapa, o panorama se repetiu. Aos 13 jogados, Luiz Carlos voltou a deixar o clube do Distrito Federal na frente. Com 22 jogados, Zé Roberto marcou o gol que levaria a disputa para as penalidades. Entretanto, Edinho Canutama, quando relógio apontava a marca dos 33, marcou o segundo gol dos amazonenses.

Desesperado, o clube da casa pressionou o Princesa e descontou, novamente com o oportunismo de Luiz Carlos, que concluiu de cabeça um cruzamento da ponta esquerda. Porém, o quinto gol, que levaria os brasilienses à fase seguinte, não ocorreu.



Ademilson marca de bicicleta, mas São Paulo sofre virada em Maceió

Maceió (AL)


O destaque poderia ter sido o golaço de bicicleta de Ademilson, que substituía Luis Fabiano, mas o duelo de ida do São Paulo contra o CRB, na noite desta quarta-feira, foi marcado principalmente pela reação adversária. Em casa, a equipe de Maceió conseguiu a virada por 2 a 1 graças a Diego Rosa, que sofreu pênalti de Rogério Ceni e, quando os visitantes já tinham um a menos (após expulsão de Rodrigo Caio), marcou o segundo gol.

A partida de volta da segunda fase da Copa do Brasil está confirmada para 7 de maio, daqui a duas semanas, mas não será no Morumbi, que estará fechado por conta de um show musical - o local mais provável, de acordo com a diretoria são-paulina, é a Arena Barueri, estádio que será palco também do clássico de 11 de maio, contra o Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro.

Nesta quarta-feira, o finalista do Alagoano deu muito mais trabalho do que seu rival estadual, o CSA, eliminado pelo São Paulo na fase anterior do torneio mata-mata nacional com duas vitórias. O principal responsável por garantir a virada, a realização do segundo confronto e a vantagem de jogar por um empate na capital paulista foi Diego Rosa, atacante que cavou os dois cartões de Rodrigo Caio, sofreu o pênalti convertido por Tozin, ainda na primeira etapa, e marcou o gol do triunfo.

Rubens Chiri/www.saopaulofc.net


Rodrigo Caio foi expulso no começo do segundo tempo e deixou o São Paulo com um a menos antes da virada
O primeiro minuto praticamente comprometeu todo o jogo de Rodrigo Caio, que chegou atrasado em disputa com Diego Rosa, cometeu a falta e ficou pendurado, para desespero do técnico Muricy Ramalho. O zagueiro teria dificuldade de marcação no restante da partida, ao passo que o atacante se tornaria o destaque do time alagoano, em especial na primeira etapa.

Antes disso, quem primeiramente critou um lance de perigo foi o São Paulo. Antônio Carlos despachou a bola para o campo de ataque, e o goleiro Júlio César precisou deixar a meta para se antecipar a Boschilia, na entrada da área. Só que a bola sobrou para Alexandre Pato, que notou a meta vazia e arriscou de primeira, mas chutou por cima. Pouco depois, Pato desperdiçou outragrande chance ao, sozinho, desviar para fora um bom cruzamento.

Depois dessas duas jogadas, as subidas da equipe paulista não voltariam a assustar tão cedo o CRB, que soube se comportar bem defensivamente e apostar nos contragolpes. Em um deles, aos 11 minutos, Geovani sairia de frente para Rogério Ceni, pelo lado esquerdo da grande área, mas o árbitro assistente apontou incorretametne impedimento do atacante. Mais tarde, um segundo contra-ataque bem encaixado só foi parado com falta em Diego Rosa, já na intermediária.

Aos 24 minutos, para aliviar a desatenção defensiva, o ataque do São Paulo funcionou. Boschilia arriscou arremate de dentro da área, e a bola subiu na frente de Ademilson. De costas para o gol, o atacante - que substituía o artilheiro Luis Fabiano, único jogador poupado pela comissão técnica da viagem a Maceió - emendou uma bicicleta no ângulo esquerdo de Júlio César e marcou um golaço.

Sem acusar o golpe, o CRB manteve a estratégia inicial imaginada pelo técnico Eduardo Silva. E foi premiado nove minutos depois de aberto o placar. Diego Rosa invadiu a área em diagonal, deixando Rodrigo Caio para trás, e foi derrubado por Rogério Ceni, que mal reclamou e foi advertido com cartão amarelo. Assinalado o pênalti, Tozin viu o goleiro são-paulino arriscar o canto esquerdo e bateu com força no lado oposto para igualar o placar.

Nos minutos restantes do primeiro tempo, o São Paulo voltou a buscar a vantagem, mas pecou em erros de passe de Maicon e Ganso. O CRB, por sua vez, teve a última grande chance antes do intervalo. Aos 43 minutos, depois de indefinição da defesa são-paulina, que atuava em linha e pedia impedimento ao assistente, a bola chegou a Tozin, que não confiou na liberdade que tinha, prendeu demais a bola e foi prensado no momento do chute.

Insatisfeito com a atuação de Boschilia, em sua segunda partida como titular, Muricy sacou o meia para colocar Pabon, atacante colombiano mais habituado com arremates de longa distância. Embora tivesse cobrado cautela de Rodrigo Caio desde o primeiro minuto, o treinador não esperava que seu zagueiro recebesse novo cartão amarelo e fosse expulso, aos 13 minutos do segundo tempo, motivo pelo qual precisou tirar Ganso - e não Pabon - e colocar Paulo Miranda para consertar a retaguarda.

Com um a mais, o CRB igualou as ações ofensivas, mas demorou a ser efetivo. Por um bom tempo, a jogada mais aguda foi uma troca de passes à frente da área que terminou em fraco arremate rasteiro defendido por Rogério Ceni. A resposta são-paulina foi substituir Pato por Osvaldo e apsotar na velocidade do novo atacante. A tática seria manter a bola por mais tempo na frente e escapar de um tropeço, mas não funcionou. Aos 37 minutos, Diego Rosa aproveitou chute mal feito por seu xará Diego Aragão e tocou rasteiro, no canto direito de Rogério Ceni, para assegurar a virada.



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