quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

ESPECIAL: O DIA EM QUE O CRUZEIRO GOLEOU O GALO POR 6 a 1 E SE SAFOU DA SEGUNDONA

2011. Da lama à glória

2011. Da lama à glória
Fabrício comemora seu gol na vitória cruzeirense. Foto: Globo esporte
4 de dezembro de 2011, um dia inesquecível e importante para qualquer cruzeirense, além de se salvar do descenso, goleada sobre o arquirrival Atlético-MG por 6x1

Quatro de dezembro de 2011. Um dia que tinha tudo para ser o mais triste dos 92 anos de história do Cruzeiro, mas acabou se tornando um dia único, especial, que ficará eternizado para a história dos clássicos. O dia do alívio, do orgulho do cruzeirense de poder continuar dizendo: “Eu nunca fui rebaixado”. Foi a semana mais tensa da vida de qualquer torcedor do Cruzeiro.

Seria o início de uma nova era para a Raposa??
Depois de quase ser rebaixado em 2011, clube mineiro conquista o Tri Brasileiro em 2013.

Ninguém conseguia pensar na hipótese de um rebaixamento e o Cruzeiro teria que vencer a todo custo, um empate poderia causar a queda caso o Ceará ganhasse seu jogo (acabou perdendo).
Naquele momento, não cabiam críticas ao Vagner Mancini (técnico da Raposa na ocasião) nem aos jogadores. Só tinha uma opção: apoiar o time.

A preocupação por não ter dois jogadores que carregaram o time nas costas naquele Brasileiro (Montillo e Fábio), aos poucos se transformou em confiança aos substitutos: Roger e Rafael.
Quando o árbitro apitou o início do jogo, torcedores do Cruzeiro, não sabiam se assistiam à partida, ou se fechavam os olhos e rezavam, pois ali poderia ser o pior dia da história do clube. Só de pensar em ir à Série B, deixava qualquer torcedor da raposa, com os nervos à flor da pele.

A tensão foi embora no primeiro gol, com Roger. Logo depois se tornou felicidade no segundo gol, de Leandro Guerreiro. E quando Anselmo Ramon e Fabrício fizeram 4x0 para o Cruzeiro, já não sabia mais o que fazer.
A torcida não sabia se ficava feliz com a goleada ou com raiva, pois o time jogou em 45 minutos o que não jogou em 37 rodadas. Mas acabaram esquecendo isso e comemoraram mais dois gols (Wellington Paulista e Éverton).

Para os cruzeirenses foi um título, pois além da goleado no rival, o time permaneceu na elite e hoje é campeão absoluto do nacional.



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