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Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo |
Ao ser questionado, o ex-ministro da Saúde disse que nunca foi pressionado a esconder os números da pandemia no Brasil. Ele explicou que, no período em que ficou no governo, os dados deixaram de ser divulgados às 17h e passaram para 19h por uma recomendação do secretário de Vigilância Sanitária na época, Wanderson Oliveira, para contemplar dados adicionais e evitar polêmicas, apresentando dados concretos.
Segundo Teich, a saúde precisa sair da polarização política. “Quando eu digo que a gente precisa de uma trégua para a Saúde, para a sociedade e para o Brasil, isso é uma coisa que todos têm que enxergar. Todo mundo, antes de qualquer posição, é um cidadão”.
Sobre o pico da pandemia, o ex-ministro se diz preocupado com a divulgação de previsões pelo fato de não se saber quando ele vai acontecer, nem se o Brasil vai passar por uma segunda onda da doença. “O que eu vejo acontecer muito são pessoas dando opinião e essa opinião se transforma numa verdade. E aí as pessoas começam a trabalhar a opinião como se fosse fato consumado”.
Rádio Itatiaia
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