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Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG
Em contraste com a alegria cruzeirense, o tom de desabafo imperou do lado do Atlético-MG após o empate em 0 a 0 com o Cruzeiro. As principais palavras foram do presidente do clube, Alexandre Kalil. Inconformado com uma lance aos 43 minutos do segundo tempo - em que Jô caiu na área e o árbitro Leandro Vuaden seguiu seu assistente, marcando impedimento -, o mandatário invadiu o gramado para reclamar com o juiz.
"Escândalo, escárnio, vergonhoso. Ir até lá falar com a arbitragem faz parte da minha obrigação de presidente. Por isso que nós ganhamos a Libertadores, porque essa gangue não entrou em campo", afirmou aos jornalistas presentes no gramado do Mineirão.
Após o jogo, o sentimento dos atletas do Galo era de lamentação. "Temos que erguer a cabeça e seguir em frente, porque temos a Libertadores pela frente. Faltou paciência e agora temos que trabalhar para voltar a fazer bons jogos. O time lutou e correu atrás do gol, mas faltou paciência para fazer o gol e conquistar o título. Vamos levantar a cabeça", disse o atacante Jô, que ainda disse que foi pênalti no lance que foi derrubado.
O lateral Alex Silva afirmou que o Atlético-MG entrou em campo disposto a conquistar o título, mas acabou falhando em momentos importantes do jogo, o que culminou na perda da taça para o maior rival. O jogador deixa claro que o momento é de pensar no futuro e de focar nas competições que vêm pela frente.
"Entramos com o pensamento positivo. Estávamos muito confiantes e infelizmente não conseguimos fazer o gol. Agora é trabalhar porque temos muitos jogos pela frente. Estou trabalhando e vou procurar fazer sempre o melhor para ajudar o Atlético-MG. Agora é pensar na Libertadores", declarou.
ESPN