sexta-feira, 25 de abril de 2014

GIRO PELO BRASIL



Luciano demorou pouco para fazer seu primeiro gol pelo Corinthians e também não levou muito tempo para ganhar espaço no time. O rápido sucesso colocou o atacante na seleção brasileira sub-20, e agora ele se esforça para manter a boa fase. "É muito bom trabalhar aqui. Quando você é bem recebido em um clube tão grande, com uma estrutura como a do Corinthians, fica mais fácil dentro de campo. Tive o reconhecimento pelo trabalho aqui e fui convocado, mas não posso deixar cair. Se eu jogar no domingo, vou procurar dar o máximo", afirmou. De acordo com o garoto de 20 anos, sua vida mudou bastante desde a chegada ao time alvinegro, há pouco mais de dois meses. Evitar o deslumbramento é uma das preocupações de quem o cerca, sendo uma dessas pessoas o técnico da seleção sub-20, Gallo. No período de treinamentos da semana passada, o treinador mandou Luciano deixar suas joias de lado e manter a concentração no campo. "Realmente, ele não gosta, mas foi tranquila a adaptação. Guardei relógio, corrente... Foi tranquilo, estou dando o meu máximo lá."


 ###############################################################

Convicto de sua estratégia de fazer economia sem abrir mão dos contratos de produtividade, Paulo Nobre pretendia alongar a negociação com Alan Kardec até que o jogador aceitasse um salário abaixo do de outros centroavantes de clubes grandes só para se manter no Palmeiras. O presidente e sua diretoria, contudo, agora estão apreensivos com informações de sondagem rivais e a revolta do pai do jogador, também chamado Alan Kardec. Os rumores de que o São Paulo está na briga pelo atacante chegaram de maneira firme aos ouvidos da cúpula palmeirense. Alguns dirigentes cogitam que seja uma tentativa de inflacionar o negócio e duvidam que alguma oferta rival se confirme - oficialmente, o time tricolor nega interesse. Mas os boatos ganham força e já preocupam. Não vêm só do Morumbi os obstáculos à política de Nobre para renovar com o artilheiro. Pessoas próximas ao jogador informam que o pai de Kardec, responsável por conduzir a negociação, gostou bastante de uma sondagem feita pelo Cruzeiro, que teria apresentado salários R$ 80 mil superiores à maior oferta palmeirense. O Inter também aparece como um concorrente capaz de atrapalhar os palestrinos. Com a cobiça dos rivais ao goleador, Alan Kardec pai virou um problema para a diretoria, irritada com a estratégia do familiar de divulgar publicamente a sua insatisfação. Agora, queixam-se no clube de sua pouca disposição para atender os palmeirenses. O maior temor da diretoria é que a consequência dos últimos episódios seja a recusa de um salário menor. O pai do atacante já admitiu ter aberto conversas com rivais e poderia usar as sondagens para exigir que o Palmeiras, ao menos, iguale as ofertas. Dos interessados, só aqueles do mundo árabe não causam temor. O jogador já deixou clara a sua vontade de permanecer no Brasil e é no papo com ele que os dirigentes têm apostado para conseguir renovar seu contrato. Nas três últimas semanas, foi comum vê-lo conversando no gramado da Academia de Futebol com o gerente Omar Feitosa. O goleador ficou cabisbaixo desde que a insatisfação de seu pai se tornou pública. Kardec pai já não tem tanta confiança que o Palmeiras vá pagar o dinheiro exigido pelo Benfica para vender o jogador, emprestado pelos portugueses ao clube alviverde até 30 de junho. A única garantia que ele deu ao filho foi a de que não será necessário deixar o Brasil. Ficando ou não no Palestra Itália.


 ####################################################################


A princípio, seriam apenas os contratos de patrocínio. O tetracampeão mundial Romário, no entanto, entrou em cena e sugeriu que a fatia do bolo a ser dividida pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) fosse ainda maior no substitutivo do Proforte, a Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte. O deputado federal (PSB-RJ) teve acatada a proposta de avanço também sobre os direitos de transmissão dos amistosos da seleção, as cotas de participação em campeonatos, bilheterias e ainda produtos licenciados.
Assim, em caso de aprovação na Câmara dos Deputados, a CBF pagaria uma conta anual ainda maior do que os R$ 15 milhões estimados na primeira versão do relatório final. Mais uma vez adiada, a votação do projeto ficou para a próxima terça-feira, às 16h (de Brasília).
Em seu último balanço financeiro, aprovado na última semana, a entidade que rege o futebol nacional apresentou uma receita de R$ 436,5 milhões, com um lucro de R$ 55,56 milhões em 2013.
O caixa não foi suficiente para acompanhar, ainda assim, a subida nos gastos da administração José Maria Marin. Segundo o documento, a CBF teve despesas operacionais de R$ 269,7 milhões em 2013, aumento de 25% em relação a 2012. Destaque para os "serviços de terceiros", que quase dobraram de tamanho, passando de R$ 24,9 milhões para R$ 42 milhões.
Com a Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, um dos objetivos é assegurar com esses recursos a criação de um fundo para iniciação desportiva. Essa verba seria encaminhada aos clubes formadores. Romário desejava que ela fosse direcionada também para as instituições de ensino escolar, mas não teve essa sua sugestão aprovada.
As disposições finais em torno do assunto no projeto de autoria do deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ) podem ser encontradas no artigo 39. A seguir:
"Art. 39. Fica declarada como de Especial Interesse Público a comercialização de quaisquer produtos e/ou serviços proveniente da atividade de Representação do Futebol Brasileiro nos âmbitos nacional e internacional, entre os quais o patrocínio, venda de direitos de transmissão de imagens dos jogos da seleção brasileira, vendas de apresentação em amistosos ou torneios para terceiros, bilheterias das partidas amistosas e royalties sobre produtos licenciados
Parágrafo único. Sobre as receitas decorrentes da comercialização dos produtos e/ou serviços de que trata o caput deste artigo incidirá Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - Cide, de alíquota de 10% (dez por cento), a ser recolhida no último dia útil do mês seguinte ao da comercialização do produto e/ou serviço, destinando-se os recursos daí arrecadados ao fundo de que trata o art. 21 desta Lei", diz o trecho.
Em contato com a reportagem, Otávio Leite informou que a porcentagem de contribuição da CBF foi reduzida pela metade, saindo de 10% para 5%. O substitutivo enfrenta resistência da Bancada da Bola e, segundo apurado pelo ESPN.com.br, de uma ala do Governo Federal.
"Tinha posto para 10%, foi para 5%. Serve para mostrar que ninguém aqui está querendo briga. Não se trata de estabelecer cláusulas leoninas, mas é o mínimo. Na luz do resultado ainda de 2012, por exemplo, seriam R$ 16 milhões", afirma o parlamentar.
"Naquele ano, para você ter ideia, a CBF apresentava reservas de R$ 102 milhões. Por uma questão que eu acredito ser crucial, esses recursos são todos provenientes da comercialização de algo que não é de propriedade dela, a camisa da seleção, um símbolo, uma representação nacional. Então, é uma oportunidade de esclarecer a questão e fazer com que a CBF também participe do fundo que estamos criando", completa.
Além de Romário, outros deputados como Vicente Cândido, Jovair Arantes, André Figueiredo, Guilherme Campos também apresentaram sugestões ao projeto. A meta é aprová-lo até a Copa do Mundo.


#####################################################################



De olho na liderança da Série B do Campeonato Brasileiro depois da boa largada na estreia diante do Sampaio Corrêa (vitória por 2 a 0), o Paraná Clube recebe nesta sexta-feira, às 21h (de Brasília), na Vila Capanema, o Joinville.
A passagem pela capital paranaense é só uma das paradas da equipe em meio a duas competições que fará o grupo paranista cruzar o país no período de um mês. Por outro lado, o time catarinense 'estreará' na competição, já que seu jogo contra a Portuguesa, na primeira rodada, foi paralisado logo aos 16 minutos, quando os paulistas deixaram o campo por conta da liminar que tinham na Justiça para jogarem a Série A.
Preocupado com desgaste da maratona de jogos do clube tricolor, que também disputa a Copa do Brasil, o técnico Claudinei Oliveira, além do pouco tempo para trabalhar durante a semana ainda precisa administrar o risco de lesões. Por isso, a tendência é que alguns titulares sejam poupados diante do JEC. Nesse grupo, pode estar o meia Lúcio Flávio, o zagueiro Brinner, o meia Cambará e o atacante Giancarlo .
Independentemente da escolha do time titular, o comandante fala que o estilo de jogo vai seguir o mesmo deixado pelo antecessor Ricardo Drubscky e que foi utilizado diante do São Bernardo, da Ponte Preta e do Sampaio Corrêa, com relativo sucesso. "A partir do momento que tiver tempo para trabalhar e colocar minhas ideias, vou poder cobrar mais um pouco", afirmou.
Eliminado na Copa do Brasil pelo Novo Hamburgo e esperando pela definição do resultado de sua primeira partida, o possível W.O. diante da Portuguesa, o Joinville precisa conquistar em campo três pontos para não se deixar abater pelo momento de incertezas. Mais uma vez a principal arma do técnico Hemerson Maria será o atacante Jael, esperança de gols para a torcida catarinense.

FICHA TÉCNICA
PARANÁ X JOINVILLE
Local: Estádio Durival Britto e Silva, Curitiba (PR)
Data: 25 de abril de 2014, sexta-feira
Horário: 21 horas (de Brasília)
Árbitro: Marcelo Aparecido R de Souza - SP (CBF-1)
Assistentes: Daniel Luis Marques (SP) e Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo (SP)
PARANÁ: Marcos; Rodrigo Mann, Brinner (Alisson), Anderson Rosa e Breno; Cambará, Edson Sitta, Lúcio Flávio (Carlinhos) e Juliano Mineiro; Paulinho e Giancarlo (Keno)
Técnico: Claudinei Oliveira
JOINVILLE: Ivan; Murilo (Tartá), Bruno Aguiar, Rafael e Bruno Costa; Naldo, Washington, Saci e Marcelo Costa; Edigar Junio e Jael
Técnico: Hemerson Maria


ESPN