Gazeta Press
Rafael Sobis deve ser o primeiro a deixar o Flu, agora comandado por Cristóvão Borges |Crédito: Fernando Cazaes/Photocamera
O Fluminense se prepara para realizar uma reformulação em seu elenco, conforme já foi comunicado ao técnico Cristóvão Borges no ato de sua contratação. O clube enfrenta problemas financeiros, especialmente com os atritos entre o presidente do clube, Peter Siemsen, e Celso Barros, mandatário da Unimed, parceira tricolor. Com isto, o Flu deve enxugar a folha salarial e, para isto, deverá liberar alguns atletas para negociação e emprestar outros.
Como a maioria dos jogadores tem contrato até o fim do ano, o caminho é procurar algumas trocas que possam ser benéficas. O primeiro a sair deverá ser o atacante Rafael Sobis, que já comunicou aos dirigentes seu desejo de se transferir para o Corinthians. A negociação, além da redução da folha salarial, deverá trazer para o Fluminense o meia Rodriguinho, que vem tendo poucas oportunidades no Timão. O emrpesário do jogador, Jorge Machado, está cuidando das tratativas e a negociação deverá ser anunciada nesta terça-feira.
O zagueiro Leandro Euzébio e o volante Diguinho, ambos com contrato até dezembro, também não estão nos planos da diretoria, que entende que chegou ao fim o ciclo de ambos nas Laranjeiras. A ideia é tentar incluir os jogadores em alguma negociação que possa gerar reforços para a equipe. O volante Fábio Braga, filho do técnico Abel Braga, deverá ser dispensado ou emprestado a algum clube.
A redução do elenco é realmente determinante para a chegada de reforços que possam auxiliar Cristóvão Borges a dar uma nova cara ao time do Fluminense. Hoje o clube não tem condições de investir em contratações e nem aumentar a sua folha salarial. Algumas negociações que estavam em curso chegaram a ser suspensas por conta desta realidade.
Ao mesmo tempo, a diretoria já pensa em renovar alguns contratos que devem terminar em dezembro deste ano. O goleiro Diego Cavalieri, o lateral esquerdo Carlinhos e o volante colombiano Valencia são alguns casos. O clube teme que os atletas negociem pré-contratos com outras equipes a partir do meio do ano, deixando o Flu a custo zero.