Vitória sobre freguês e gol de Oscar dão fôlego para Mourinho
Oscar foi decisivo na vitória do Chelsea sobre o Fulham (AP Photo/Sang Tan)
Quando a fase não é boa, não há nada melhor que
enfrentar um freguês. O Chelsea não vencia há três jogos, dois pela
Premier League e um pela Liga dos Campeões, em que estreou com a derrota
mais surpreendente da primeira rodada. No entanto, contra o Fulham, que
não batia os Blues há 15 partidas, a história foi outra. O time voltou a
vencer e manteve a sequência positiva.
Assunto durante a semana, o fato de José Mourinho deixar
Juan Mata em segundo polano neste início de temporada ganhou mais um
capítulo. O português havia afirmado que seu camisa 10 no momento era
Oscar, e o brasileiro ajudou a dar consistência ao discurso do
treinador, marcando um dos gols da vitória que fará os Blues dormirem
líderes nesta noite. Além do gol, o meia mostrou versatilidade e
movimentação, alternando posições com André Schürrle e Eden Hazard.
Inicialmente escalado de forma mais centralizada, o “melhor jogador do
Chelsea na temporada”, como definiu Mourinho, atuou boa parte do jogo na
ponta direita.
Mesmo com a boa apresentação de Oscar, a ausência de Mata,
que sequer foi relacionado para partida, mostrou-se prejudicial. Isso
porque o Fulham ofereceu poucos espaços para os Blues, com duas linhas
de quatro jogadores bem postadas, e o espanhol já provou nos últimos
anos que tem a capacidade de furar bloqueios como esse. Com tal postura,
os Cottagers apostaram no primeiro tempo em contra-ataques iniciados em
lançamentos para Darren Bent, que, no final da primeira etapa, perdeu
oportunidade de ouro na frente de Cech.
O setor de meio de campo do Chelsea não foi muito criativo no
primeiro tempo e passou a ter mais chances apenas após o primeiro gol,
já que o Fulham teve que sair mais para o jogo. A dificuldade
apresentada pelo time de Mourinho na etapa inicial pode ajudar Mata a
voltar ao time, mas o “Special One” não tem parecido muito inclinado a
dar essa chance ao espanhol. De positivo, fica o fato de que os Blues
voltaram a vencer, Oscar foi decisivo e o resultado, somado à derrota do
Liverpool, fará o clube londrino dormir na liderança. E esses são
motivos suficientes para acreditarmos que o português não mudará o time
tão cedo.
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