sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Casa onde menina foi brutalmente assassinada em Aimorés é destruída após o crime

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Aos gritos de "assassina", no dia da prisão de mãe e filha, moradores se agruparam na porta da casa onde Emanuely foi morta e, na porta do quartel para onde as mulheres foram levadas.

A criança foi esfaqueada mais de 30 vezes segundo a perícia da Polícia Civil. Depois de assassinato o corpo da menina foi enrolado em um tapete.

Segundo a polícia, as duas mulheres, foram encontradas saindo de uma casa para pegar um táxi, acompanhadas do menino, de 11 anos, que seria alvo do bullyng praticado pela garota, mas que negou a agressão.

Mãe e filha foram presas e levadas para o quartel da cidade, em seguida, transferidas para a delegacia de Governador Valadares.

G1 

Em depoimento, a mulher de 32 anos alegou que a mãe dela teria dito que a menina deveria ser morta, porque cometia bullying contra o filho dela.

Ainda conforme o depoimento, a avó do garoto teria convidado Emanuely até a residência e, quando a menina entrou, a mulher, de 32 anos, atingiu a menina no peito com uma facada. Em seguida, a mulher, de 56, pegou a faca e passou nos braços e pescoço da criança.

A mãe negou a versão da filha, porém, conforme o boletim de ocorrência, ela apresentou uma versão controvérsa e havia vestígios de sangue no chinelo, calcanhares e nas roupas. O menino foi encaminhado para um abrigo. 

A Polícia Militar foi acionada pelo marido da mulher de 32 anos, que informou ter recebido uma ligação dela dizendo que havia matado uma pessoa em casa. Depois que chegaram no local, os militares chamaram, mas não havia ninguém no imóvel. Como ninguém respondeu, eles entraram na residência.

A PM encontrou corpo de Emanuely Aparecida Gregório Gomes enrolado em um tapete no chão. Assim que os militares saíram da residência, o pai e o irmão de Emanuely conseguiram entrar no imóvel. O pai desenrolou o corpo da criança e a colocou nos braços dele e do filho.

Com a chegada de reforço policial, as pessoas que estavam na porta da casa foram retiradas e o local foi isolado para os trabalhos periciais.

O menino, de 11 anos, foi encaminhado para uma psicóloga, um assistente social e uma conselheira tutelar. Ele contou que estava no quarto quando ouviu gritos e que tentou sair para ver o que estava acontecendo, mas foi impedido pela avó, que o trancou no quarto.

Depois, mãe e avó o tiraram do cômodo para que eles saíssem de casa. Disse também que ao passar para sair, viu o corpo da menina e o sangue.

Para a psicóloga, a criança disse que nunca sofreu bullying por parte de Emanuely e que ele acha que mãe e avó cometeram o crime porque a vítima falava para as pessoas da vizinhança que queria namorar ele, mas as duas não queriam. A faca usada no crime foram apreendidas. (G1 Vales de Minas Gerais) 

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