terça-feira, 5 de outubro de 2021

Conmebol rejeita pedido do Galo e mantém Palmeiras na final da Libertadores

Reprodução/SBT

(Marcelo Rizzo - Colunista: UOL)

A Comissão de Disciplina da Conmebol rejeitou o pedido do Atlético-MG de anular o gol do Palmeiras ou a partida semifinal da Libertadores disputada na terça-feira passada, no Mineirão. O jogo, portanto, se mantém 1 a 1 com o clube paulista classificado para a final da competição em 27 de novembro, contra o Flamengo, em Montevidéu. O Atlético-MG pode recorrer ao Comitê de Apelação da Conmebol. O clube queria anular o gol marcado por Dudu, que empatou o jogo, alegando que o atacante Deyverson, que estava no banco, invadiu o campo antes da jogada estar concluída. 

O presidente da comissão, Eduardo Gross Brown, como esperado, entendeu que não havia argumento para aplicar o pedido. O UOL Esporte entrevistou alguns ex-árbitros para esclarecer o tema. Um deles, que falou sob condição de anonimato à reportagem, disse que o gol "não deveria ter sido invalidado porque [Deyverson] não interferiu no jogo". Outro que não concorda com uma anulação é Alfredo Loebeling, aposentado do mundo do apito. Ele falou que seria um "absurdo" invalidar o lance devido à falta de conexão entre o palmeirense e a jogada em si. 

"O gol, para mim, é legal. Realmente há a invasão do Deyverson, isso não tem a menor dúvida, uma atitude que considero totalmente desequilibrada para um profissional. Mas tem que analisar se teve uma participação ativa do Deyverson", disse Loebeling. Nesta segunda-feira (4), durante um evento, o presidente do Atlético-MG, Sérgio Batista Coelho, disse que não se importava com críticas por ter pedido a anulação do gol ou da partida. 

"Nós somos gestores de um dos maiores clubes do Brasil e temos que fazer aquilo que acharmos correto e que esteja dentro da lei. Não estamos fazendo nenhum tipo de favor e estamos fazendo tudo dentro da lei, e assim faremos, defendendo os interesses do clube. Não estamos preocupados com os comentários da pessoas (imprensa e torcedores de outros clubes), a gente entende que todos têm o direito de criticar ou de apoiar; nós faremos a nossa parte como gestores do clube", disse Coelho.

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