sábado, 25 de janeiro de 2014

Afastado por indisciplina, atacante troca Ponte pelo Penapolense

Ratão foi afastado na última sexta-feira foi abusar da noite campineira


Penápolis, SP, 25 (AFI) - Depois de abusar da noite campineira e ser afastado pela diretoria da Ponte Preta, o atacante Rafael Ratão já tem um clube para defender neste primeiro semestre. É o Penapolense, que acertou seu empréstimo na noite da última sexta-feira, em conversa rápida com os dirigentes alvinegros.

O jogador, inclusive, já até viajou à Penápolis para assinar contrato. E por lá deverá continuar para iniciar as atividades com o elenco profissional a partir de segunda-feira. Neste sábado, o Penapolense volta a campo diante do Rio Claro, às 17 horas, no Estádio Augusto Schimidt Filho, em Rio Claro.

Rafael Ratão foi afastado pela Ponte Preta depois que teve fotos divulgadas nas redes sociais, em uma casa noturna de Campinas chamada Funnys, no bairro do Taquaral. Isso teria acontecido na noite de quinta-feira, quando era para o jogador estar descansando e focado apenas no duelo da Macaca contra o Osasco Audax, no sábado. A diretoria agiu rápido e o puniu.

Outro agravante é que a casa noturna permite a entrada apenas de homens acima de 21 anos. Rafael Ratão, contudo, possui 18 anos, completados no dia 30 de novembro do ano passado.

FALTA ORIENTAÇÃO

A jovem promessa é vista como uma das pérolas do elenco alvinegro. Coincidentemente, desde que renovou seu contrato e ganhou um aumento salarial, o atacante teve uma queda de rendimento vertiginosa.

Em 2013, ele chegou a atuar em diversos jogos como titular. Neste ano, porém, perdeu espaço. Nem mesmo a escassez de atacantes – Alemão, Silvinho, Ademir e Rossi -, fizeram a diretoria repensar a punição.

Na verdade, a culpa maior é dos próprios dirigentes. Falta no clube uma orientação aos seus jogadores de base, com assistência social e psicológica. O presidente Márcio Della Volpe já mostrou, várias vezes, a sua incompetência e falta de conhecimento de futebol, apesar da enorme paixão de torcedor, e Marcus Vinícius, gerente ou supervisor de futebol, está cada vez mais acomodado. Fale grosso e bonito no microfone, mas se omite no comando sob o grupo de jogadores.

O planejamento para o Paulistão foi uma vergonha. O grupo se apresentou com 17 jogadores. Dois ou três, como sempre, fora de forma; dois ou três sem condições técnicas e mais dois ou três mahcucados. Além de dois ou três "arrebentando na noite". Como pode-se escalar 11 titulares? No final, a corda estoura para o lado mais fraco: para o técnico Sidney Moraes. 
Agência Futebol Interior

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