sexta-feira, 31 de julho de 2020

Jô admite surpresa com boa atuação contra o Bragantino e promete melhora

Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
O Corinthians voltou a treinar na tarde desta sexta-feira (31) após a vitória sobre o Bragantino ocorrida na noite desta quinta (30), por 2 a 0 no estádio do Morumbi, em partida válida pelas quartas de final do Campeonato Paulista 2020. Um dos nomes do triunfo alvinegro, Jô concedeu entrevista coletiva no CT Dr. Joaquim Grava antes da movimentação da tarde de hoje.

O atacante, que voltou ao Corinthians após passar duas temporadas no futebol japonês, entrou em campo e atuou durante os 90 minutos na partida de ontem admitiu que a sua participação na vitória alvinegra foi ainda melhor que ele imaginava.

“Realmente, foi um pouco acima do que eu esperava. Foram sete meses sem atuar, desde 7 de dezembro. Não é fácil, em meio a esta pandemia em que todo mundo ficou sem treinar, sem atuar. Tive um mês e sete dias para me preparar e jogar as quartas do Paulistão. Eu sabia que o ritmo eu ia sentir, mas foi na base da entrega, raça, determinação e confiança de todos os jogadores e diretoria que pude desenvolver um futebol agradável, longe do que estou acostumado. Mas feliz pela atuação e pela entrega”, comentou.

O novo camisa 77 do Timão falou também sobre a sua reestreia no Timão. Ele chegou ao time profissional pela primeira vez ainda em 2003, quando tinha apenas 16 anos, e retornou em 2006, aos 29 anos, para vir a atuar no início da temporada 2007 – e ao fim daquele ano, foi eleito o melhor jogador do time.

“São três Jôs diferentes, até pelo tempo. Na primeira passagem era um garoto sonhador, subi com 16 anos, queria alcançar os objetivos no futebol. Na segunda, tinha rodado o mundo, mas com a desconfiança de qual Jô seria, o de Copa do Mundo que ganhou Libertadores, e fez um 2017 espetacular. Agora volto aos 33, sete meses parado... Expectativa da torcida sempre foi grande. Mais maduro, mas com a mesma sede, como se fosse a primeira vez. Com vontade, isso não muda”, avaliou.

Jô foi, em seguida, perguntado sobre o momento do clube no Paulistão. Feita a comparação com o campeonato de 2017, quando o time foi definido como a “Quarta Força”, ele afirmou que a necessidade real do elenco é a de ter atenção e respeito com o adversário da semifinal, o Mirassol.

“A gente tem que sempre tirar o que foi de bom do passado. Tem algumas semelhanças, mas é um grupo diferente, momento diferente. O negócio de favoritismo, quarta força, quinta força, deixamos para torcedores e imprensa. Dentro do campo prevalece quem corre mais, que se dedica mais, quem faz os gols. Adversário vem com mesmo propósito, tem família para sustentar. Você ganha um adversário quando você respeita”, argumentou.

“Já estou calejado nesta questão de autocrítica, de pessoas de fora. Natural, depois de 7 meses, fiquei 3 meses em casa, tive um mês e quase 10 dias de preparação. Foi meu primeiro jogo. Estou longe do ideal, mas dei o melhor, com a confiança de todos fiz uma grande partida”, analisou.

Jô falou, também, sobre o sentimento que encontrou no seu retorno aos gramados. Ele afirmou que o fato de atuar no time do coração é motivação suficiente para entrar em campo e se superar.

“Um dos maiores combustíveis é vestir a camisa do Corinthians, ser vencedor. Cássio foi feliz ontem antes de entrar em campo e dizer o quanto é bom mandar mensagem para a família e falar que você fez o que tinha que ser feito. Combustível é saber que tem pessoas do seu lado te incentivando, independente do que você passa, dos problemas. Ver os funcionários te apoiando. É inevitável, hoje em dia chega nas redes sociais, mas o combustível é o prazer de chegar ao Corinthians e ver as pessoas que se dedicam no nosso dia a dia”, comentou.

Jô contou que está ansioso para voltar a entrar em campo na Arena Corinthians, palco onde foi muito feliz em 2017. E que jogará para superar o momento de poucos dias entre os treinos e os jogos.

“Temos profissionais que fazem esse trabalho de recuperação, cada atleta responde de uma maneira. Eu não tinha uma sequência assim. No Japão era raro jogar de quarta e domingo, ou quinta e domingo. Em 2017, eu tinha recuperação rápida. Mas temos que ir com dedicação e coração, como tiver, para fazer uma grande partida. Sobre a Arena, voltar a jogar lá, nós como jogadores queremos ficar na história, ser artilheiro da Arena seria uma honra, vou buscar os gols”, projetou.

O Corinthians treinando nesta sexta e neste sábado visando o confronto deste domingo, contra o Mirassol, pelas semifinais do Paulistão. A partida está marcada para às 16h, na Arena Corinthians, com transmissão da Globo e do Canal Premiere.

Site Oficial/Corinthians

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