Foto: Defesa Civil/Santa Catarina |
"A recomendação do ministro Rogério Marinho [MDR] é exatamente que nós tomássemos conhecimento de toda a necessidade de recursos que o estado irá precisar. Para isso, é importante que haja o levantamento dos danos, a gente precisa que se conclua o levantamento dos danos", disse Lucas, durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira (3), em Florianópolis. O estado catarinense foi o mais atingido, com pelo menos 152 municípios afetados. O Rio Grande do Sul, outro estado afetado, registrou danos em 19 cidades.
O fenômeno meteorológico, também conhecido como ciclone bomba, é formado por áreas de baixa pressão atmosférica, provocada pelo contraste entre massas de ar quente e frio. Entre os principais efeitos estão fortes tempestades e rajadas de vento, que podem atingir mais 100 km/h. Após cruzar a Região Sul do país de oeste a leste, o ciclone seguiu para o Oceano Atlântico. Segundo as autoridades locais, foram confirmadas 10 mortes em decorrência do ciclone.
Após o levantamento dos danos, o governo federal deverá liberar recursos, que serão usados para a reconstrução de áreas afetadas e para restabelecimento de infraestruturas essenciais. Em Santa Catarina, por exemplo, o ciclone afetou a distribuição de energia elétrica, deixando 1,5 milhão de consumidores sem luz, no maior dano elétrico já registrado no estado. Segundo o governo estadual, quase 94% do fornecimento já havia sido normalizado no início da tarde. Em muitas cidades, segundo o governo estadual, o sinal de telefone ou internet também chegou a ser interrompido.
Até agora, em Santa Catarina, foram contabilizados estragos em 3,2 mil moradias. No Rio Grande do Sul, segundo as autoridades, cerca mil pessoas e 800 residências foram afetadas durantes as chuvas. As autoridades da região informaram que estão sendo distribuídos kits de primeira necessidade, como cestas básicas, produtos de higiene pessoal, lona para cobertura de casas destelhadas e itens de limpeza.
Bolsonaro visita região
Neste sábado (4) pela manhã, o presidente Jair Bolsonaro fará um sobrevoo para conferir de perto a extensão dos danos causados pelo ciclone. Ele será acompanhado por parlamentares da região e ministros, incluindo o titular do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), Rogério Marinho.
Agência Brasil
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