sábado, 9 de novembro de 2013

Portuguesa e Coritiba ficam no 0 a 0 e seguem ameaçados de rebaixamento

Empate sem gols no Canindé não resolve a situação dos times, que estão próximos do Z-4 faltando cinco rodadas para o fim da competição

Por São Paulo

  • em casa?
    Coritiba
    Os torcedores do Coxa compareceram em peso ao Canindé. Cerca de mil, eles fizeram a casa da Lusa parecer o Couto Pereira. Por outro lado, parte da torcida se envolveu em confusão com a polícia no intervalo e manchou a visita.
  • nome do jogo
    Vanderlei
    Se o placar no Canindé não saiu do 0 a 0, a "culpa" é do goleiro do Coritiba, que, principalmente no segundo tempo, fez grandes defesas em chutes de Diogo e Bruno Henrique. Ele também irritou a torcida da Lusa por atrasar as reposições de bola.
  • a volta
    Diogo
    Depois de mais um mês afastado por causa de cirurgia, o atacante voltou e  a jogar e foi o principal jogador da Portuguesa. Correu, brigou, arriscou ao gol e acabou tendo seu nome gritado. Com tanta vontade, ele protagonizou um lance bizarro ao furar virada.
Ninguém saiu feliz do Canindé neste sábado. Apesar das investidas, principalmente dos donos da casa, e no segundo tempo, Portuguesa e Coritiba não saíram do 0 a 0, e seguem ameaçados de rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Sem vencer há quatro jogos, a Lusa chegou a 40 pontos, um a menos que o Coxa. O primeiro time dentro do Z-4 é o Vasco, que soma 36, e ainda joga neste domingo, pela 33ª rodada.
 
O duelo marcou o retorno da Portuguesa ao Canindé, depois de quase 20 dias longe de casa. Também foi o reencontro dos rubro-verdes com o técnico Péricles Chamusca, que comandou o time em boa parte da Série A-2 do Campeonato Paulista, mas acabou demitido após a goleada por 7 a 0 sofrida para o Comercial, em abril. A boa relação foi mantida, e antes do jogo deste sábado, a diretoria da Lusa entregou uma medalha da conquista do estadual ao treinador.
No Coxa desde o início de outubro, Chamusca não conseguiu melhorar o desempenho da equipe como visitante – até o momento, o Alviverde soma apenas uma vitória longe do Couto Pereira, diante do Grêmio, na 12ª rodada. Agora o Coritiba tem duas partidas em casa. Na próxima quarta-feira, o adversário será o Corinthians. Já a Portuguesa visita o Botafogo, no Maracanã.
Carlinhos Portuguesa e Coritiba (Foto: Marcos Bezerra / Agência estado)Willian Arão e Carlinhos disputam jogada durante duelo no Canindé (Foto: Marcos Bezerra / Agência Estado)
Canindé em verde e branco, e sem ‘maestros’

De volta ao Canindé após cerca de 20 dias (o clube mandou a partida contra o Flamengo no Ceará), a Portuguesa não encontrou a recepção que imaginava neste sábado. Aproximadamente mil torcedores do Coritiba se dividiram em 20 ônibus e viajaram da capital paranaense até São Paulo, onde capricharam na festa nas arquibancadas do estádio rubro-verde.

O apoio da torcida fez o Coxa tomar a iniciativa do jogo, mas nada mais que isso. Em um primeiro tempo discreto de Alex - à exceção de um chute de longe logo no primeiro minuto de jogo -, o Alviverde pouco conseguiu chegar ao gol adversário. O goleiro Lauro só teve de trabalhar bem aos 30, em arremate de Carlinhos, que ainda carimbou a trave antes de sair pela linha de fundo.
A Lusa também viu noite tímida de seu ‘maestro’. Menos participativo que de costume, Souza viu Diogo assumir o protagonismo do time. De volta ao time após cirurgia no apêndice e também para a tratamento de hérnia, que o tirou dos campos desde o dia 22 de setembro, o atacante foi o autor dos principais lances da Portuguesa na etapa inicial.

Lusa pressiona, mas Vanderlei garante 0 a 0

Tanto Portuguesa quanto Coritiba voltaram com postura mais ofensiva para o segundo tempo. O goleiro Vanderlei salvou os paranaenses por duas vezes, primeiro em chute de Bruno Henrique e depois em tentativa de Souza. Já Lauro também precisou trabalhar após arremate de Vitor Junior.

Foi a Lusa quem esteve mais próxima de abrir o placar durante todo o segundo tempo. Diogo e Bruno Henrique eram os mais perigosos, mas não conseguiram vencer o goleiro adversário.  Diogo, aliás, protagonizou o lance bizarro da partida: ele foi lançado na área e dominou de costas para o gol. Quando tentou o arremate de virada, perdeu o equilíbrio e caiu. Não conseguiu sequer chutar direito.
O Coxa, por sua vez, se fechou atrás e preferiu jogar nos contra-ataques. Apagados, tanto Souza quanto Alex acabaram substituídos. Apesar de muitas tentativas, não teve quem fizesse a rede balançar nesta noite, no Canindé.

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