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Após a explosão de um gasômetro na Usiminas de Ipatinga (MG) há três dias, o Sindicato dos Metalúrgicos quer mais garantias e condições de segurança para os trabalhadores. A assessoria da Usiminas informou que hoje (13) o expediente em Ipatinga será retomado e gradativamente a normalidade será instalada. Algumas áreas, sem conexão com o setor afetado, reiniciaram suas atividades um dia após a explosão.
O acidente ocorreu na última sexta-feira por volta das 12h40, quando muitos trabalhadores estavam em horário do almoço, o que para especialistas, foi positivo, pois o impacto da explosão poderia ter sido maior.
“O sindicato exige a garantia de que não tenha mais risco para os trabalhadores. Poderia ter sido uma tragédia maior, poderia ter matado trabalhadores e intoxicado a população da cidade”, afirmou em entrevista à Agência Brasil o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga e Região, Geraldo Magela.
Em seu último comunicado à imprensa, a Usiminas informa que “prossegue com o plano de retomada gradual das operações, com a máxima segurança” e afirma que as causas “continuam sendo investigadas pelas equipes técnicas, com o apoio de autoridades competentes”.
Segundo o presidente do sindicato, a Usiminas não oferece treinamento adequado para os trabalhadores que atuam em áreas de risco, não faz manutenção adequada nos equipamentos e deixa de fornecer os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) necessários para garantir a segurança dos trabalhadores.
Em nota, a Usiminas afirma que segue as melhores práticas internacionais de segurança, alinhadas às da siderurgia mundial, e esclarece que todas as denúncias que chegam por meio dos sindicatos são integralmente apuradas. “As denúncias, independentemente de sua natureza, são verificadas e recebem o devido tratamento por parte da empresa.”
Estado de Minas/Agência Brasil
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